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Estado de Minas HOLLYWOOD

Avanço da ômicron nos EUA afeta calendário do Oscar

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood decidiu adiar a entrega do Oscar honorário, que seria no próximo dia 15/1


27/12/2021 04:00 - atualizado 27/12/2021 09:09

Usando coque, brincos, broche sobre blusa preta, Liv Ullman sorri
A atriz e diretora norueguesa Liv Ullmann seria uma das homenageadas pelo conjunto da carreira, em 15 de janeiro próximo (foto: Anne-Christine POUJOULAT /AFP )

A gala anual do Oscar honorário foi adiada, conforme anunciou a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, devido à ameaça imposta aos Estados Unidos pela disseminação da variante Ômicron da COVID-19.

Na cerimônia do Conselho de Governadores da Academia, os atores estadunidenses Samuel L. Jackson e Danny Glover, a atriz e diretora norueguesa Liv Ullmann e a atriz e diretora norte-americana Elaine May receberão as estatuetas de ouro em homenagem às suas trajetórias.
"Tomamos a difícil decisão de mudar nossos planos de celebrar a gala presencial dos prêmios do Conselho de Governadores em 15 de janeiro", diz o comunicado da Academia.

"Devido à incerteza sobre as variantes e o impacto que isso poderia ter em nossa comunidade, sentimos que esta é a melhor e mais segura decisão para nossos convidados e homenageados", prossegue o texto.

A gala honorária do ano passado foi cancelada por causa da pandemia, mas a cerimônia principal do Oscar foi realizada em abril, de forma presencial.

O comunicado da Academia acrescenta que "os planos para uma nova data (para a gala do Conselho de Governadores) serão anunciados mais tarde", enquanto o Oscar segue agendado para 27 de março.

O início da temporada de premiações de Hollywood contou com várias estreias presenciais, galas e recepções, mas diversos eventos foram cancelados ou adiados nos últimos dias.

A Califórnia tem a menor taxa de casos de cOVID-19 nos Estados Unidos (3,3%) e continua sendo "um líder no país em termos de doses administradas da vacina", disse o governador Gavin Newsom na semana passada.

Porém, o estado viu "um aumento significativo no número de casos suspeitos", conforme alertou. De acordo com as estatísticas, a Ômicron já se tornou a variante dominante do coronavírus no estado. 


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