O ator e comediante Joe Rogan, apresentador do “The Joe Rogan Experience”, podcast de maior audiência do Spotify, tem veiculado em seu programa opiniões contrárias à vacinação contra a COVID-19. Preocupados com o alcance do programa, um grupo de 260 profissionais de saúde e cientistas pediu, em carta aberta ao Spotify, em janeiro passado, medidas para conter a disseminação de informações falsas por parte de Rogan.
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Ele disse ter um problema com o termo “desinformação”, citando que medidas que foram consideradas como equivocadas no início da pandemia mais tarde passaram a ser recomendadas, como o uso de máscaras.
Rogan defendeu sua escolha de entrevistar dois médicos céticos em relação à vacina contra a COVID-19, caracterizando-os como “profissionais altamente credenciados, altamente inteligentes, muito bem-sucedidos, cuja opinião é diferente da narrativa predominante”.
Ele se declarou um fã de Neil Young e Joni Mitchell (que aderiu ao boicote ao Spotify), disse que chegou a trabalhar como segurança num show do roqueiro e afirmou não ter mágoas em relação a ele.
“Não sei o que mais eu poderia fazer, a não ser talvez tentar com mais afinco ter pessoas com opiniões diferentes logo em seguida”, afirmou. “Não estou tentando promover desinformação. Não estou tentando ser polêmico. Nunca tentei fazer nada com esse podcast além de simplesmente falar com pessoas e ter conversas interessantes.”