Autor de sucessos, o cineasta e jornalista carioca Arnaldo Jabor, morto na madrugada desta terça-feira (15/2), foi um dos grandes nomes do Cinema Novo, movimento cultural marcado pelas críticas à desigualdade social e cunho político, na década de 70.
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Famosos lamentam a morte de Arnaldo Jabor Cineasta Arnaldo Jabor sofre AVC e é internado no Hospital Sírio-LibanêsEm 2004, Jabor divertiu plateia em BH ao atender telefone no palcoConheça a filmografia de Jabor:
- 1967: A opinião Pública
- 1971: Pindorama
- 1973: Toda Nudez Será Castigada
- 1978: Tudo Bem
- 1981: Eu Te amo
- 1986: Eu Sei Que Vou Te Amar
- 2010: A Suprema Felicidade
- Sem gravação: O Casamento
Filmes disponíveis em plataformas streaming:
Eu te amo
Produzido em 1981, o roteiro foi considerado progressista por tratar de temas tabus do cinema, como a homossexualidade. Nomes como Sônia Braga, Vera Fischer e Tarcísio Meira compuseram o elenco.
No enredo, um empresário falido, após ser deixado por sua esposa, encontra uma prostituta que também vive uma decepção amorosa. O casal vive um romance pertubado pela solidão, ganância e paixão.
O drama produzido em 1986 rendeu a Fernanda Torres o prêmio de melhor interpretação feminina no Festival de Cannes. O longa concorreu, ainda, à Palma de Ouro de Melhor Filme.
Na trama, um casal recém-separado se reencontra para discutir a relação em uma espécie de psicanálise filmada. Traumas, decepções e incômodos são revelados.
Censurado pela ditadura militar, o filme produzido em 1973 entrou para a lista da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) como um dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos. O enredo é baseado na peça homônima de Nelson Rodrigues.
O longa, premiado com o Leão de Prata no Festival de Berlim, trata das nuances da família tradicional brasileira. Na trama, um viúvo conservador se apaixona por uma prostituta e a decisão de se casar com a mulher se torna alvo de críticas da família.