Quase dois anos depois do sucesso de “Arremesso final” sobre o Chicago Bulls de Michael Jordan, agora é a vez de o Los Angeles Lakers entrar no terreno do streaming: o contra-ataque começa com uma ficção sobre os anos gloriosos do time de Magic Johnson.
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Dirigida por Adam McKay, de “Não olhe para cima”, que também coproduz o seriado, com astros do porte de Adrien Brody e os jovens Quincy Isaiah e Solomon Hughes, nos papéis de Johnson e Kareem Abdul-Jabbar, a HBO jogou pesado para tentar seduzir o público que vai além dos fãs de basquete.
As sequências esportivas foram reduzidas ao mínimo. A série se dedica, sobretudo, a reproduzir os bastidores da transformação de uma equipe média em máquina do entretenimento.
“Foi a época em que a NBA se deu conta de que vendia mais que o próprio basquete”, afirma o jornalista Jeff Pearlman, autor de “Showtime”, livro que inspirou o projeto.
“Winning time” tira proveito da galeria de personagens daquela época. Junto ao calouro Earvin “Magic” Johnson, muito à vontade nos vestiários e ávido por aventuras sexuais (com cenas rodadas com grande realismo), está o introvertido Kareem Abdul-Jabbar, muçulmano devoto e militante dos direitos civis.
Depois do sucesso mundial de “Arremesso final” a partir de abril de 2020, exibida nas plataformas ESPN e Netflix, projetos sobre os Lakers se multiplicaram.
“Winning time” não deve se encerrar na primeira temporada. A continuação está em pauta na HBO.
A plataforma Apple TV anuncia para 22 de abril o documentário de quatro episódios “They call me Magic”, sobre Magic Johnson.
Por sua vez, a plataforma Hulu, filial do conglomerado Disney, promete uma série de documentários abordando as quatro últimas décadas do Los Angeles Lakers, em associação com sua atual proprietária, Jeanie Buss, filha de Jerry Buss.
“WINNING TIME”
• Série dirigida por Adam McKay
• Com John C. Reilly, Quincy Isaiah, olomon Hughes, Jason Clarke, Adrien Brody, Gaby Hoffman, Tracy Letts, Jason Segel, Sarah Ramos e Sally Field
• 10 episódios
• Disponível na HBO e HBO Max