Um Oscar faz muita diferença. Três, então, e ainda mais com carga histórica, mais ainda. Tanto que “No ritmo do coração”, vencedor, no último domingo (27/3), dos prêmios de melhor filme, roteiro adaptado (para Sian Heder, também diretora) e ator coadjuvante (para Troy Kotsur, o primeiro intérprete surdo a receber o troféu), está de volta às salas de cinema.
Leia Mais
'Alemão 2' muda elenco e dá espaço para as mulheres na guerra da violênciaAstro Bruce Willis se aposenta após receber diagnóstico de afasiaHumor tem limites? Atores comentam piada de Chris Rock e tapa de Will SmithFestival É Tudo Verdade exibe programação gratuita em plataforma digitalAdolescente enfrenta o desafio de ser livre no filme 'Charuto de mel'Conheça a paraibana que tocou nas apresentações de Beyoncé e Billie Eilish no OscarMineiros criam ficção científica ambientada em MarteNey Matogrosso fala de sexo e liberdade em 'De gravata e unha vermelha'O drama sobre a família surda com uma filha adolescente ouvinte se tornou a primeira produção de streaming reconhecida pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas como melhor filme.
O longa foi produzido pela europeia Pathé e, no ano passado, depois de ganhar quatro prêmios importantes como filme de abertura do Festival de Sundance, foi vendido para a plataforma Apple TV+.
“No ritmo do coração” superou pesos-pesados na principal categoria do Oscar e deu à Apple a tão esperada estatueta. A plataforma superou rivais de mais peso, como a Netflix, bem como os tradicionais estúdios de Hollywood.
Versão americana do francês “A família Bélier” (2014), “No ritmo do coração” está disponível nos streamings Telecine e Globoplay. Também pode ser alugado no Google Play e iTunes.
Além de Kotsur, no papel de Frank Rossi, destaca-se no elenco a atriz Marlee Matlin, que também é surda. Ela faz o papel de Jackie, mulher de Frank.
Em 1986, a americana foi a primeira artista surda a ganhar o Oscar de melhor atriz por seu trabalho no filme ''Filhos do silêncio''