A chargista Laerte é a convidada de Marcelo Tas no “Provoca” desta terça-feira (26/4), às 22h, na TV Cultura e Rede Minas. No programa, ela fala sobre o processo de reconhecimento de identidade, receio perante a sociedade, síndrome do impostor, feminismo radical e outros temas.
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Mostra de teatro '4 por 1' troca o palco tradicional por encenação on-lineA estrela que escondeu sua origem e se passou por branca para fazer sucesso em Hollywood'O fundo do poço é fundamental', diz Heloisa Périssé, após vencer o câncerCircuito Cultural UFMG promoverá concerto e peça teatral nesta quarta (27)Laerte comenta que viveu numa época em que modelos de comportamento homossexual não eram comuns e viveu “entre a atração e o terror”. Ela conta que não gosta de lembrar desses momentos e fez as pessoas ao seu redor sofrerem por causa de suas frustrações.
“Quando a gente nega uma coisa, a gente acaba abrindo determinadas válvulas de compensação que são ruins, te levam a momentos de raiva, destempero. E muitas vezes você não sabe o porquê direito. Fiquei me enrolando por 30 e tantos anos. Eu sabia que eu gostava de homem. (...) Porque fiquei assustada com a possibilidade de ser gay, de ser viado, de ser bicha, de ser invertido, sabe? Isso tudo era uma coisa muito assustadora pra mim, muito peso”, afirma a cartunista no "Provoca".
“Quando a gente nega uma coisa, a gente acaba abrindo determinadas válvulas de compensação que são ruins, te levam a momentos de raiva, destempero. E muitas vezes você não sabe o porquê direito. Fiquei me enrolando por 30 e tantos anos. Eu sabia que eu gostava de homem. (...) Porque fiquei assustada com a possibilidade de ser gay, de ser viado, de ser bicha, de ser invertido, sabe? Isso tudo era uma coisa muito assustadora pra mim, muito peso”, afirma a cartunista no "Provoca".