Inspirado em sua paixão de infância por leitura, super-heróis e aventuras, o estudante de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais Bruno César publicou seu primeiro livro. Intitulado “Heróis de West Bay e as estrelas prateadas”, trata´se de uma obra de fantasia infanto-juvenil, inspirada em best-sellers do gênero, como “Percy Jackson” e “Harry Potter”.
Leia Mais
Mostra de Arte e Cultura Urbana revive espírito da primeira Feiras HippieGaroto mineiro sonha em conhecer Metallica e entregar livro a vocalistaCanção de Bowie embala volta ao passado na série "Ashes to ashes"Hoje com 20 anos, o estudante e escritor, que começou a ler aos 3 anos de idade, sempre teve contato com leitura e fantasia. “Eu sempre gostei muito de ‘viajar’ e me colocar em outro universo. Eu tenho um vizinho que, quando éramos crianças, brincávamos muito juntos. Uma dessas brincadeiras originou o ‘Heróis de West Bay’”, diz Bruno.
Ao ler “Percy Jackson” na adolescência e ter um primeiro contato com literatura e fantasia, Bruno decidiu se tornar escritor para emocionar as pessoas da mesma forma que se emocionou. Ele cita a série “Os legados de Lorien” como uma grande influência para sua forma de escrita e desenvolvimento de personagens.
Bruno conta que começou o processo de escrita do livro há quatro anos, o que é evidente, segundo ele, na medida em que o leitor avança nos capítulos. “Nos primeiros capítulos, é possível enxergar um certo amadorismo, tanto na parte da escrita quanto na trama da história, por ser meu primeiro livro. A partir disso, há uma mudança no crescimento dos personagens, o que é muito bacana porque eles acompanharam minha evolução como escritor.”
Ele afirma que sua vontade de escrever sobre super-heróis quase foi frustrada pelo modo exaustivo como grandes empresas de histórias em quadrinhos como Marvel e DC Comics publicam conteúdo relacionado ao gênero. “Meu primo Arthur e minha namorada Isabella sempre me falaram que tudo já foi inventado; o que eu preciso fazer para criar algo original é pegar algo que já existe e moldar à minha forma e dar a minha cara”, afirma.
“Do meu ponto de vista, o papel de um super-herói é inspirar as pessoas. Muitos não querem ser salvos, muitos não precisam realmente de ajuda, mas todo mundo precisa de inspiração para qualquer coisa que façamos em nossas vidas”, opina. O autor frisa que os principais problemas que os protagonistas enfrentam são desafios humanos, o que faz com que os leitores possam se identificar facilmente.
E como era de se imaginar, o “e” do título indica que esse é apenas o primeiro capítulo de uma história muito maior. “Uma das coisas mais difíceis para mim foi decidir o que fazer com a história depois do final do primeiro livro. Imagino várias possibilidades, mas não sabia como abordar uma continuação e isso ficou na minha cabeça por muito tempo. Agora já sei até qual vai ser o título: ‘Heróis de West Bay e o remanescente do tempo’”, anuncia.
E como era de se imaginar, o “e” do título indica que esse é apenas o primeiro capítulo de uma história muito maior. “Uma das coisas mais difíceis para mim foi decidir o que fazer com a história depois do final do primeiro livro. Imagino várias possibilidades, mas não sabia como abordar uma continuação e isso ficou na minha cabeça por muito tempo. Agora já sei até qual vai ser o título: ‘Heróis de West Bay e o remanescente do tempo’”, anuncia.
Além da sequência, o estudante e escritor pretende se aventurar na ficção científica Star Wars-ística ainda neste ano, com sua próxima publicação: “Diários de Bréllion: guerra civil”.