“Você não vai quebrar minha alma”, avisa Beyoncé, empoderadíssima, no single que chegou à internet na madrugada de terça-feira (21/6), causando rebuliço nas redes, TikTok e afins. A diva põe o astral lá em cima neste tempo deprê de COVID, guerra e tragédia (mais uma) na Amazônia.
Leia Mais
"Em casa com os Gil" é reality sem barraco que exalta a família e a arteFeliz e sem culpa, Negra Li, de 42 anos, sensualiza no clipe 'Malagueta'Laura Catarina interpreta repertório de Vander Lee em show gratuito hojeBeyoncé lança novo álbum e fãs pedem 'feriado': 'Dia do Renascimento'Menino dança ao som de Beyoncé e viralizaToninho Geraes dá novo rumo a sua carreira com disco de afro-sambasPaulo Diniz, compositor da música 'Pingos de Amor', morre aos 82 anosCâncer mata Brett Tuggle, tecladista da banda Fleetwood Mac por 20 anosCABELO
O single anuncia o novo disco da cantora, “Renaissance”, prometido para o final de julho. Queen B quebra tudo – na pista e fora dela. Avisa que largou o emprego, acabou de se apaixonar, vai soltar o cabelo porque enlouqueceu.Motivation, salvation e foundation são as palavras de ordem da nova canção, sugerindo que a motivação salva, desde que se procure novo alicerce para a vida neste mundo deprê. “Liberte sua raiva, liberte sua mente” aconselha ela.
O single chegou ao mundo compartilhado na bio do perfil oficial da cantora no Instagram, acompanhado de lyric video. E só. Por enquanto, sem clipe.
Em entrevista à revista Harper' Bazar em 2021, Beyoncé afirmou que sentia o renascimento emergindo. “Com todo isolamento e injustiça do ano passado (2020), acho que estamos todos prontos para escapar, viajar, amar e rir novamente”, declarou.
Dito e feito: “Break my soul” chega sem medo da quarta onda da COVID-19. A letra até cita o uniforme mundial que nos coube nesta pandemia: o moletom com máscara.
Por falar em moletom, a diva pop surge linda e determinada na produção realizada para a edição de julho da Vogue britânica. “Beyoncé queria brincar com a moda como nunca antes”, escreveu Edward Enninful, editor-chefe da publicação, no ensaio que acompanha as fotos.
E tem Brasil por lá: Queen B foi clicada por um brasileiro, Rafael Pavarotti, paraense radicado em Londres, que já fotografou Rihanna, entre outras celebridades.
As fotos mostram Bey longe daquele “visual confinamento” que virou moda na passarela do coronavírus. Posa com look douradíssimo, de vestido preto e belíssimo arranjo de cabeça, em cima de um cavalo. E, claro, com um modelito prateado e botas de plataformas enormes, sentada sobre o famoso globo de vidrilhos do teto das discotecas oitentistas e noventistas. Toda de couro preto, encara a câmera deitada sobre a moto.
Junya Watanabe, Harris Reed, WearCommando, Roker Atelier, a Casa Schiaparelli e Maison Alaia, entre outros, assinam roupas e sapatos.
Tudo indica que “Renaissance” vai chegar com vibe diferente de “Lemonade”, disco lançado em 2016, marco do pop deste século 21, com canções feministas e antirracistas. “Quebro as algemas por mim mesmo, não deixarei minha liberdade queimar no inferno”, diz a letra de “Freedom”, dividida por Beyoncé e Kendrick Lamar naquele álbum.
JULHO “Break my soul” chacoalha as redes, aumentando a expectativa do planeta, que não é pouca, sobre o prometido “renascimento” de Queen B quando julho vier.
O recado ela já mandou: “Estou procurando uma nova base, estou numa nova vibração, estou construindo minha própria base”.
BREAK MY SOUL
• Single de Beyoncé
• Disponível nas plataformas digitais