Jornal Estado de Minas

TEATRO

'O vendedor de sonhos' retorna aos palcos da capital neste sábado


Pela terceira vez em Belo Horizonte, a peça "O vendedor de sonhos" será encenada neste sábado (30/7), no Teatro do Minascentro, às 21h, mas é a primeira vez que espetáculo ganhará os palcos da capital mineira após o isolamento imposto pela pandemia.





Adaptação do livro homônimo de Augusto Cury, "O vendedor de sonhos" contou com a participação do próprio autor na construção do texto, o que o tornou mais fiel ao original que a adaptação para cinema de 2016.

"Mais do que um desafio, é uma responsabilidade. Primeiro por fazer uma obra do Cury, que é um autor muito conhecido e admirado. Muita gente que vai ver a peça, vai por causa do Cury. Às vezes, essas adaptações não são tão fáceis, mas acho que a gente conseguiu ser bem fiel ao que o Cury queria nesses quatro anos que estamos em cartaz", conta Mateus Carrieri, que dá vida a Júlio César, protagonista da história.

Para o ator, a pandemia mostrou a relevância da obra de Augusto Cury na abordagem da saúde mental, o que acaba refletindo no sucesso da peça, agora, na sua retomada com o controle da situação sanitária.





Além de Carrieri, o elenco ainda conta com Luiz Amorim, Adriano Merlini, Fernanda Mariano, Pedro Casali e Guilherme Carrasco, que também assina a direção da peça.

"O vendedor de sonhos" conta a história de um homem que é salvo do suicídio por um mendigo, a quem chamam Mestre. A eles se junta um bêbado bonachão com quem devem enfrentar o passado do Mestre. "É um elenco que se gosta, que está junto e permaneceu junto durante a pandemia. Todo mundo tem outros projetos paralelos, mas 'O vendedor de sonhos' ainda é o primeiro projeto de todos", afirma Carrieri.

ESPERANÇA 

O ator destaca ainda importância e a seriedade dos temas abordados por toda a obra de Cury, mas de uma maneira bem-humorada, com a presença de personagens divertidos como contraponto.

"A gente conseguiu absorver isso para fazer com que o espectador não saia triste do teatro, mas emocionado e esperançoso de que as coisas podem mudar para melhor e que a gente sempre possa reagir de formas diferentes aos problemas que sempre vão acontecer," finaliza. 

* Estagiário sob a supervisão da subeditora Tetê Monteiro