“Acho que ser humano é feito pra isso, pra quando nasce a gente ficar feliz – a própria pessoa nascida, porém, não fica, estava lá de boa, nadando no quentinho, e de repente cai aqui nesse lugar.” Mainá não tem papas na língua, olha o mundo de forma muito especial. É uma criança, mas seu olhar, por vezes, revela madureza de pensamentos incomum. Mainá é a personagem-título do primeiro romance de Karina Buhr (Todavia). Nasceu há muitos anos como texto para teatro e, durante a pandemia, ganhou versão em prosa.
Oficina de literatura
Turnê "Desmanche"
Em janeiro deste ano, Karina fez um post no Twitter sobre dificuldades que ela e colegas de profissão enfrentavam em decorrência da crise sanitária.
“Não é chororô, tem muita gente nessa situação. É desabafo, tristeza mesmo, por mim e todo mundo que tá sem trabalho. Todo mundo tem, além de tudo, que fingir que tá tudo bem, porque contratantes e marcas não gostam de gente triste”, escreveu.