Após várias séries do universo de Star Wars, a nova “Andor” aposta em um thriller de espionagem galáctica para explorar as origens da rebelião contra o Império, explica seu protagonista, o mexicano Diego Luna. O novo título da franquia para o streaming, que estreará em 21 de setembro, é o mais recente de vários produtos destinados a impulsionar a plataforma Disney+, após o exitoso lançamento de “The Mandalorian” (2019) e a recente “Obi-Wan Kenobi” (2022), com Ewan McGregor.
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A série situa Cassian Andor em um planeta industrial em decadência, onde os habitantes sobrevivem coletando e reparando sucata, e a insatisfação com o Império fascista ferve a fogo baixo.
A narrativa ocorre na capital da galáxia, Coruscant, onde a jovem Mon Mothma (Genevieve O'Reilly) tenta cumprir seus deveres como senadora enquanto apoia os rebeldes.
CONTRADIÇÕES
Criada por Tony Gilroy, que roteirizou a adaptação cinematográfica dos romances de espionagem de Jason Bourne e também o próprio “Rogue One”, a nova série também expande as histórias dos agentes do maligno Império.“Tony não é um autor que se limita ao bem e o mal, ao preto e o branco”, afirmou Luna. “Ele dedica a maior parte do tempo à complexidade das zonas cinzentas, às contradições dos personagens.”
Apesar do adiamento ou mesmo suspensão de futuros longa-metragens de “Star Wars” após uma redução nos lucros de bilheteria e críticas mistas, esse universo segue sendo ampliado na telinha. As próximas estreias são a terceira temporada de “The Mandalorian” e a nova “Skeleton Crew”, com Jude Law.
NOVA TEMPORADA
Com 12 episódios, a primeira temporada de “Andor” é maior que as das séries anteriores da franquia. E já estão sendo preparados mais 12 para a segunda temporada, que deve levar a história até os eventos de “Rogue one”.“A série leva tempo entendendo cada personagem e dedica tempo para todas as tramas”, apontou Luna. “Acredito que é muito rica. É poderosa e as pessoas vão gostar, espero”. (AFP)