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'Andor', série de Star Wars, estreia em 21 de setembro

Produção aposta em um thriller de espionagem galáctica para explorar as origens da rebelião contra o Império


29/08/2022 04:00 - atualizado 29/08/2022 13:47

Mexicano Diego Luna em cena da série andor
Mexicano Diego Luna protagoniza "Andor", que desembarca no Disney+ (foto: Disney+/DIVULGAÇÃO)

 
Após várias séries do universo de Star Wars, a nova “Andor” aposta em um thriller de espionagem galáctica para explorar as origens da rebelião contra o Império, explica seu protagonista, o mexicano Diego Luna. O novo título da franquia para o streaming, que estreará em 21 de setembro, é o mais recente de vários produtos destinados a impulsionar a plataforma Disney+, após o exitoso lançamento de “The Mandalorian” (2019) e a recente “Obi-Wan Kenobi” (2022), com Ewan McGregor.
 
“Andor”, cuja história antecede o aclamado filme “Rogue One” (2016), se aprofunda no misterioso passado de um dos heróis do filme, Cassian Andor (Diego Luna), e a incipiente rebelião, à qual depois se uniriam personagens icônicos da saga, como Luke Skywalker e a Princesa Leia.
 
“Essa é uma série sobre pessoas reais. São tempos muito obscuros na galáxia. Sem os Jedi”, disse Luna em coletiva de imprensa virtual, em alusão a esses cavaleiros de grande poder e sabedoria, personagens do mundo fictício criado por George Lucas. “Eles têm que decidir como reagir diante da opressão. É a guerra das galáxias mais realista que verão”, garantiu.
 
A série situa Cassian Andor em um planeta industrial em decadência, onde os habitantes sobrevivem coletando e reparando sucata, e a insatisfação com o Império fascista ferve a fogo baixo.
A narrativa ocorre na capital da galáxia, Coruscant, onde a jovem Mon Mothma (Genevieve O'Reilly) tenta cumprir seus deveres como senadora enquanto apoia os rebeldes.

CONTRADIÇÕES

Criada por Tony Gilroy, que roteirizou a adaptação cinematográfica dos romances de espionagem de Jason Bourne e também o próprio “Rogue One”, a nova série também expande as histórias dos agentes do maligno Império.
 
“Tony não é um autor que se limita ao bem e o mal, ao preto e o branco”, afirmou Luna. “Ele dedica a maior parte do tempo à complexidade das zonas cinzentas, às contradições dos personagens.”
Apesar do adiamento ou mesmo suspensão de futuros longa-metragens de “Star Wars” após uma redução nos lucros de bilheteria e críticas mistas, esse universo segue sendo ampliado na telinha. As próximas estreias são a terceira temporada de “The Mandalorian” e a nova “Skeleton Crew”, com Jude Law.

NOVA TEMPORADA

Com 12 episódios, a primeira temporada de “Andor” é maior que as das séries anteriores da franquia. E já estão sendo preparados mais 12 para a segunda temporada, que deve levar a história até os eventos de “Rogue one”.
 
“A série leva tempo entendendo cada personagem e dedica tempo para todas as tramas”, apontou Luna. “Acredito que é muito rica. É poderosa e as pessoas vão gostar, espero”. (AFP)


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