Jornal Estado de Minas

VIRADA CULTURAL

Virada Cultural de BH: público aproveita atrações na Praça da Estação

Os belo-horizontinos estão aproveitando a 7ª edição da Virada Cultural de Belo Horizonte que acontece desde a noite desse sábado (3/9). Muitas pessoas viraram a madrugada curtindo as atrações espalhadas por palcos na Região Central da capital. 





 

Na manhã deste domingo (4/9), muitos ainda aproveitam a Festa Absurda, na Praça da Estação, enquanto esperam a Praia da Estação. Surgida do protesto bem-humorado de jovens contra regras do então prefeito Marcio Lacerda, restringindo o uso de espaços públicos, o movimento oferece descontração e uma dose de relaxamento para quem atravessou a noite acompanhando a programação. O evento estava marcado para as 9h, mas ainda não começou. 

 

A coordenadora educacional e produtora cultural Gabriela Dante, de 31 anos, chegou na Virada Cultural às 5h da manhã deste domingo (4/9). Ela contou que se programou para assistir exatamente os shows que queria e participar das festas que mais a interessava. 

 

 

"Tinha expectativa muito alta e foi suprida de certa forma. O evento está muito seguro, muito bacana. Valorizaram bastante os artistas da cidade e só tenho a parabenizar a produção."





 

Os amigos Nathalia Ariel, de 31, e Felipe Patrick, de 27, estão na Praça da Estação desde as 20h de ontem e pretendem ficar até mais tarde. O único porém, segundo eles, foi a demora em divulgar as atrações.

 

"Está tudo bem organizado. Bombeiros, policiamento, segurança, alimentação e banheiro, Tudo bem legal. Estamos gostando, mas acho que divulgaram muito em cima da hora a programação. Podiam ter passado antes para as pessoas se programarem melhor."

 

Nathalia e Felipe chegaram na Virada Cultural às 20h desse sábado (3/9) (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
 

 

A jornalista Jessica de Almeida, de 30, foi até a Praça da Estação com outro intuito. Ela participa da segunda edição de um evento de desafio de bicicleta que se chama Alleycat, organizado pelo coletivo “BH Fixed”.





 

"É uma prova inspirada na cultura das bicicletas de Nova York, com os entregadores e os carteiro, que tinham que pensar nas rotas mais rápidas para fazer o maior número de entregas em um dia. A prova é ir em cada ponto específico e ou coletar uma coisa, ou tirar um foto e voltar no menor tempo possível", explicou ela.

 

A jornalista Jéssica de Almeida participa da segunda edição do evento de bicicletas Alleycat (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
 

 

A primeira edição da prova foi na Virada Cultural de 2021. Jessica contou que na edição passada ficou em terceiro lugar na sua categoria e voltou para a segunda prova com expectativas ainda mais altas. 

 

"Foi muito legal a de 2019, então decidi voltar esse ano. Minha expectativa é que essa prova seja ainda mais divertida e essa edição tem ainda mais prêmios e mais gente ajudando a organizar. A tendência é que esse ano seja melhor."



 

Redescoberta do espaço urbano

 

A 7ª edição da Virada Cultural tem como tema “É Virada e Misturada, a gente junto é mais feliz”, convidando o público a redescobrir o espaço urbano da capital. 

 

O evento é o primeiro grande Festival de rua realizado pela Prefeitura de Belo Horizonte, em parceria com o Instituto Periférico, desde o início da pandemia de COVID-19. 

 

A programação conta com atividades no Parque Municipal, Praça da Estação, Viaduto Santa Tereza, Avenida dos Andradas, Rua Guaicurus, Aarão Reis e Praça Sete.

 

Além de música, a virada também proporciona outras manifestações culturais, como cinema, dança, teatro, atividades esportivas e gastronomia.