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Estado de Minas HOMENAGEM

Princesa Leopoldina ganha monumento na Zona da Mata

Inauguração acontece na cidade de Leopoldina e celebra o bicentenário da Independência do Brasil


08/09/2022 06:30 - atualizado 08/09/2022 01:32

A princesa Leopoldina de Bragança e Bourbon, filha de Dom Pedro II com a esposa Teresa Cristina
A princesa Leopoldina de Bragança e Bourbon, filha de Dom Pedro II com a esposa Teresa Cristina (foto: Wikimedia Commons/Reprodução)

A Prefeitura de Leopoldina, na Zona da Mata mineira, inaugurou na terça-feira (6/9) um monumento em homenagem à princesa Leopoldina de Bragança e Bourbon, filha de Dom Pedro II com a esposa Teresa Cristina. A ação celebra o bicentenário da Independência do Brasil e a Semana da Pátria. 
 
Diversas fotografias que retratam as várias fases da vida da princesa ficarão expostas no Centro Cultural Mauro de Almeida Pereira até o fim de outubro, das 9h às 18h. 

A mostra ainda traça uma linha do tempo dos movimentos da Independência do Brasil. A visitação é gratuita. Logo, o público poderá conferir duas vitrines culturais: “Princesa Leopoldina” e “Independência do Brasil”. 
 
Com nome em homenagem à avó paterna, rainha de origem austríaca, Leopoldina de Bragança e Bourbon nasceu no Palácio de São Cristóvão em 13 de julho 1847. Ela foi instruída por meio da amante de seu pai, a Condessa de Barral.

Após o casamento com o príncipe alemão Luís Augusto de Saxe-Coburgo-Gota, Leopoldina deixou o título de princesa. Ela morreu de febre tifoide aos 23 anos, em Viena, na Áustria, em 1871. 
 

Museu Mariano Procópio reabre após 14 anos fechado

 
Também na Zona da Mata, o Museu Mariano Procópio, em Juiz de Fora, foi reaberto à visitação nesse feriado de 7 de setembro. Com um acervo de aproximadamente 53 mil itens, o local foi reinaugurado com a exposição “Rememorar o Brasil: A Independência e a construção do Estado-Nação”.
 
Símbolo da memória nacional, o Museu Mariano Procópio é considerado pioneiro em Minas Gerais e completou seu centenário em 2021. O local foi aberto em 1915 como espaço particular do colecionador Alfredo Ferreira Lage (1865-1944) e passou a funcionar com visitação pública em 23 de junho de 1921. Está ali o segundo maior acervo do Brasil Imperial.
 
Em suas instalações constam um dos acervos mais importantes do Brasil dos séculos 18, 19 e 20. São diversas pinturas, esculturas, gravuras e desenhos. Inúmeros livros raros, documentos, fotografias, mobiliário, prataria, armaria e numismática também recheiam o acervo, complementado ainda por itens de cartofilia, indumentária, porcelanas, cristais e peças de história natural.


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