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Estado de Minas MÚSICA

Roberto Carlos leva público ao delírio em BH

Simpático com os fãs, o rei Roberto Carlos cantou seus principais sucessos em uma noite memorável no Expominas


23/09/2022 23:18 - atualizado 24/09/2022 01:22

Emendando um sucesso atrás do outro, Roberto Carlos cantou 'Detalhes'
Emendando um sucesso atrás do outro, Roberto Carlos cantou 'Detalhes' (foto: Marcos Vieira/EM/D.A press)
No palco do Expominas, por volta das 20h45, já estavam a postos os 14 músicos que acompanhariam Roberto Carlos no show desta sexta-feira (23/9) em Belo Horizonte. Sob a batuta de Eduardo Lages, eles deram início ao pout-pourri com o instrumental de "Como é grande o meu amor por você". Foi a senha para o público ir à loucura, formando um coro de cerca de 4 mil pessoas. Canções como "Detalhes" e "É preciso saber viver" fizeram parte dessa mistura gostosa de hits do cantor.

Assim que os músicos encerraram, o locutor anunciou: "Senhoras e senhores, com vocês, Roberto Carlos". Só se ouviram gritos vindos da plateia. Roberto entrou com seu tradicional terno azul e já disparou "Emoções"

Em certo momento, ele até ensaiou passos de dança e, com uma simpatia singular, cumprimentou os fãs. "Que prazer estar mais uma vez em Belo Horizonte. Obrigado por esse carinho. Essa coisa maravilhosa. É um carinho desde que nasci. Não vou falar desde que nasci, porque é muito tempo", brincou o Rei.

Simpático com os fãs, Roberto Carlos seguiu sua apresentação com "Como vai você" e logo emendou, numa roupagem de bossa nova, "Além do horizonte". Nem precisa dizer que o público acompanhou cantando junto. "Ilegal, imoral ou engorda" veio a seguir. 

"Eu faço música de tudo que vejo, sinto, leio, ouço e também do que invento. Tudo dá motivo pra fazer uma canção. Essa música eu fiz a partir do que li sobre Frank Sinatra, quando perguntaram o que tinha sido a Ava na vida dele e ele respondeu: foi o melhor e o pior da minha vida", disse Roberto antes de iniciar "Você em minha vida".

Emendando um sucesso atrás do outro, Roberto Carlos cantou "Detalhes". Sentou-se num banquinho e, às primeiras notas do piano, ouviu a plateia gritar loucamente. Entre os gritos, um ou outro "eu te amo".

Sem descanso, Roberto seguiu com "Desabafo", sempre acompanhado do público. No fim da canção, no entanto, o rei surpreendeu. Antes de cantar o verso final, disse: "Nos meus mais de 35 anos de experiência descobri que não é na hora que nós, os caras, queremos, e sim, na hora que elas querem. Então, as mulheres vão ficar quientinhas e nós, caras, vamos cantar". E, só com os homens, finalizou: "Na hora que você quer". Assobios, gritos e aplausos foi o que se ouviu ao fim da canção. 

"Outra vez" veio em seguida. Assim como fez na canção anterior, antes de encerrar, chamou o público para conversar. "Eu digo que ninguém está sozinho numa situação como essa, porque o amor é assim. Não estou reclamando do amor, não. Mas, quando vocês cantam junto, eu sei que tem alguém que já viveu ou está vivendo isso. Então vamos terminar cantando juntos essa canção", encerrou "Outra vez" com o público. 

Depois, mandou "Lady Laura" e "Nossa Senhora", que, no refrão, jogou para o público. Independente da religião que professavam as cerca de 6 mil pessoas que estavam no local, ninguém deixou de cantar "Nossa Senhora, me dê a mão/Cuida do meu coração/Da minha vida/Do meu destino".

O ambiente ficou todo escuro e em silêncio por alguns  segundos, até que uma buzina e a imagem de um calhambeque azul projetada no telão indicaram o que viria a seguir. No entanto "O calhambeque" foi tocado por algum tempo só em instrumental, porque Roberto Carlos, não se sabe por qual motivo, saiu do palco.

Quando voltou, cantou a história do calhambeque que roubou seu coração e o fez preferir ao Cadilac.

"Tem dias que eu olho pra plateia e me dá vontade de cantar essa canção pra alguém especial''. Só deu para ver as mãos dando tchauzinho como que dizendo: cante para mim, Roberto. Assim, ele introduziu "Olha".

Por questão de ética, conforme o músico fez questão de ressaltar, não disse para quem compôs "Sua estupidez", que viria a seguir. Cantou como se a pessoa amada estivesse ali, bem à sua frente, contudo. E continuou com "Mulher pequena".

A qualidade da performance muito se deve à banda que acompanhou Roberto Carlos. Por isso, ele fez questão de apresentar os músicos cantando uma canção como que improvisada no estilo de blues. "Com uma banda dessas nem precisa de cantor. Mas eu sigo insistindo", encerrou a apresentação dos músicos.

"Esse cara sou eu" veio na sequência, seguida por "Amigo de fé", que contou com homenagem ao amigo e parceiro de composições, Erasmo Carlos. 

Foi em "Amigo de fé", no entanto, que fez o público, que passou o show todo sentado, levantar e correr para frente do palco a fim de tentar pegar uma das rosas que Roberto Carlos sempre joga para os fãs.

Mas o rei esperou. Cantou antes "Como é grande o meu amor por você" e "Jesus Cristo", talvez o momento ápice do show, quando todos, de pé, soltaram a voz com toda força.

Encerrou, como de praxe, jogando as rosas - vermelhas e brancas -, enquanto a banda continuava tocando o instrumental de "Jesus Cristo".


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