Jornal Estado de Minas

MÚSICA

Djonga e Planet Hemp empolgam o Mineirão, mas atrasos irritam o público

 

 

Neste sábado (24/9) à noite, atrasos e a desorganização no Festival Planeta Brasil continuaram irritando muita gente que veio à Esplanada do Mineirão, em Belo Horizonte. Não foram poucas as pessoas que reclamaram de ter perdido shows a que gostariam de ter assistido, devido à alteração de horários. As apresentações ocorrem cerca de uma hora após o início dos shows divulgado pela produção.



Por volta das 18h30, no Palco Sul, o rapper Djonga se apresentava para um mar de gente. Seu show foi precedido pelo da banda Planet Hemp, que, a princípio, se apresentaria a partir das 18h15.

Manifestações políticas estiveram em pauta nos shows do Planet, quando Marcelo D2 puxou coro contra o governador de Minas, Romeu Zema, e de Djonga.


Em casa e jogando para sua torcida, o rapper mineiro regeu a multidão, que repetiu as rimas com ele praticamente durante toda a apresentação.

 

Público cantou junto com Djonga no Mineirão (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
 


Vanessa da Mata, no Palco Urban, e Natiruts, no Palco Norte, também atraíram muita gente em shows mais solares, entre a MPB e o reggae. Foram momentos festivos e descontraídos, menos aguerridos, mas também com muita energia.





A banda liderada pelo vocalista Alexandre Carlos ofereceu ao público repertório que cobriu toda a carreira da Natiruts, com sucessos recentes e outros seminais. O grupo encerrou sua apresentação com a música que o projetou, “Liberdade pra dentro da cabeça”, lançada nos idos de 1997.


Enquanto isso, o palco do BH Dance Festival transformou o interior do Mineirão em gigantesca rave, com a multidão ocupando praticamente todo o espaço do gramado, protegido por placas.

Cancelamento de shows

A desorganização marcou o primeiro dia do festival, cujos portões foram abertos por volta das 15h, três horas depois do previsto.

 

Oito artistas cancelaram apresentações neste sábado e no domingo: Poze do Rodo, Bin, Borges, Chefin, Oruam, Orochi, PL Quest e Bielzin. De acordo com a gravadora Mainstreet, isso ocorreu por “descumprimento contratual por parte do contratante”.

 

Nas redes sociais, Borges afirmou que o cancelamento se devia a problemas relativos à organização do Planeta Brasil.