Barbara Mannara - Folhapress
A Netflix está dando um ultimato para quem divide a senha do serviço com vários amigos e parentes. A "farra" já tem data para acabar: 2023.
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Em março deste ano, a empresa já começou a testar uma medida chamada Membro Extra, para cobrar a mais daqueles assinantes que dividem a conta com pessoas que não residem juntas. Inicialmente implantada no Peru, Chile e Costa Rica, deve começar a chegar para todos – inclusive no Brasil – nos próximos três meses.
Ainda não se sabe o quanto isso afetará o bolso do brasileiro. Dependendo do país, a taxa pode ficar entre US$ 2,12 (cerca de R$ 11) e US$ 3 (R$ 15) extras.
Transição menos traumática
Outro avanço em direção aos propósitos da Netflix está na recente atualização de transferência de perfil entre assinaturas. A medida, que está sendo liberada globalmente aos poucos, facilita a criação de novas contas para quem está saindo de uma assinatura compartilhada – seja para atender às novas regras, ou mesmo após uma separação ou briga com a família.
Assim, é possível levar seu perfil intacto – com todo o histórico, jogos, listas de títulos salvos e até o episódio em que parou nas séries. Isso deixa clara a intenção da empresa em fazer uma transição mais amigável nesta ruptura, marcada para janeiro de 2023, com o fim do compartilhamento de senhas.
No mesmo comunicado, a Netflix confirmou a data de lançamento da nova assinatura "baratinha", com publicidade, em 12 países. Em 1º de novembro, o recurso chega ao Canadá e ao México. Logo em seguida, em 3 de novembro, será liberada para Brasil, Austrália, França, Alemanha, Itália, Japão, Coreia, Reino Unido e Estados Unidos. Na Espanha, estará disponível no dia 10.
Por aqui, a mensalidade com anúncios custará R$ 18,90. Ela é mais em conta do que o plano mais básico atual, que custa R$ 25,90. Por outro lado, alguns acessos de conteúdos específicos são limitados. Segundo a empresa, esses 12 mercados respondem por cerca de US$ 140 bilhões dos gastos globais com publicidade feitos por marcas em TV e streaming.