O artista comentou suas perdas financeiras em mensagem direcionada ao executivo Ari Emanuel publicada no Instagram. Um dos maiores agentes de Hollywood, Emanuel recentemente sugeriu que empresas parassem de trabalhar com o rapper por causa dos comentários antissemitas que ele fez nas redes sociais.
"Perdi US$ 2 bilhões [mais de R$ 10 bilhões] em um dia e continuo vivo", afirmou. "Isso é discurso de amor, eu ainda amo você, Deus ainda ama você. O dinheiro não é quem eu sou, o povo é quem eu sou."
Na semana passada, Emanuel publicou um artigo no jornal especializado Financial Times em que condenava as marcas de moda e entretenimento que tinham projetos com o cantor. "West não é qualquer pessoa, é um ícone pop com milhões de fãs ao redor do mundo, entre eles muitos jovens cujas visões ainda estão sendo formadas", explicou. "O silêncio e a inação não são opções."Pouco antes, o Twitter e o Instagram do cantor haviam sido restringidos após ele escrever algo como "alerta contra o povo judeu". Na ocasião, ele fechou um acordo inicial para comprar a rede social Parler, popular entre o público conservador.
Na ocasião, a marca de luxo Balenciaga disse que tinha cortado laços com o artista e que não tinha projetos futuros com ele. Depois, veio a rescisão da marca esportiva Adidas, com quem ele tinha parceria desde 2016. Um outro contrato, da Gap, já havia sido encerrado por West no mês passado.
Com os contratos encerrados, Ye, como o rapper também é conhecido, está procurando outras opções para manter a renda bilionária. Porém, a abordagem não foi bem recebida pela fabricante de calçados Skechers.
A empresa disse que o cantor "apareceu sem aviso prévio e sem ser convidado" no escritório de Los Angeles. "[A Skechers] não tem intenção de trabalhar com West", afirmou a empresa em comunicado.