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Estado de Minas MÚSICA

Rihanna lança a inédita 'Lift me up', tema do novo filme do Pantera Negra

Balada traz o vozeirão da cantora, acompanhada por piano. Últimas inéditas da estrela foram lançadas há seis anos


29/10/2022 07:40 - atualizado 29/10/2022 07:45

Rihanna está de costas e olha para o lado durante lançamento do novo filme do Panterna Negra, em Hollywood
A cantora Rihanna no pré-lançamento do filme "Pantera Negra: Wakanda para sempre", em Hollywood (foto: Valerie Macon/AFP)


Rihanna está de volta. Depois de passar mais de seis anos ocupada lançando maquiagens e roupas de luxo, ela finalmente retomou seu lado cantora e lançou, na madrugada de sexta-feira (28/10), “Lift me up”, canção que encabeça a trilha sonora do filme “Pantera Negra: Wakanda para sempre”, que estreia em 10 de novembro.

Os fãs passaram os últimos anos fadados a ouvir hits antigos, enquanto enchiam as redes sociais com memes sobre a pausa que parecia não ter fim. Rihanna, alçada a diva pop no fim dos anos 2000, nunca passou tanto tempo longe dos microfones. Suas últimas inéditas foram lançadas em 2016.

“Lift me up” é a prova do porquê ela faz falta à música pop. Levada só no piano e no gogó, a balada valoriza a voz de Rihanna ao botá-la bem à frente do instrumental. A frase que abre a canção é o suficiente para ressoar o talento que passou seis anos escondido.

É uma letra simples e repetitiva. Rihanna pede que alguém a levante, a segure com firmeza, e a mantenha sã e salva. Fora do contexto do novo “Pantera Negra”, soa como uma canção romântica qualquer, mas quando toca nos créditos do filme, ganha carga emocional extra.
 
 

Tributo a Boseman 

O longa presta homenagem ao ator Chadwick Boseman, ex-intérprete do Pantera Negra, morto em setembro de 2020 devido a um câncer de cólon. “Lift me up” não fala especificamente sobre isso, mas pode ser interpretada como tributo ao ator.

Sem dar spoilers da trama, “Wakanda para sempre” tenta arrancar lágrimas nas cenas finais ao reverenciar Boseman – especialmente a que aparece no meio dos créditos, embalados por “Lift me up”.

Rihanna não supera “All the stars”, ótima parceria entre o pop alternativo de SZA e o rap potente de Kendrick Lamar, o carro-chefe da trilha do primeiro “Pantera Negra”, de 2018.
 
Mas, a essa altura, Rihanna parece pouco se importar com sucesso comercial. Tanto é que “Lift me up” nada tem de dançante, como Beyoncé fez em “Break my soul”, nem do pop chiclete de Lady Gaga em “Rain on me”. Também não carrega traços da “tiktokização” que vem ditando as regras da música nos últimos anos, a não ser sua curta duração.

Pouco se sabe, aliás, sobre os próximos passos de Rihanna. Ela será a atração principal do show do intervalo do Super Bowl no ano que vem, evento que costuma sediar performances grandiosas. É a primeira vez que a cantora se apresenta por lá.
 
 

Futuro (ainda) cercado de mistério

Rihanna continua fazendo mistério sobre novas músicas e o disco de inéditas. Em 2019, disse em entrevista que faria um álbum focado no reggae, estilo que pouco explorou até agora.

Seja como for, “Lift me up” é poderosa, mesmo que contida. Cumpre a missão de matar a saudade de quem gosta do som de Rihanna e pode ajudar os fãs a esperarem mais alguns meses por ela ou, quem sabe, outros bons anos.




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