Jornal Estado de Minas

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Andréia Horta confia em dias melhores para o cinema brasileiro


“Nova temporada é sempre uma alegria”, comenta a atriz Andréia Horta, apresentadora do programa “O país do cinema”, do Canal Brasil, que chega à sétima rodada nesta quinta-feira (3/11) à noite.





O primeiro episódio da nova temporada traz a atriz Fabíula Nascimento e o diretor Dennison Ramalho, que conversam com a mineira sobre o longa “Morto não fala” (2018).
 
Andréia Horta tem expectativas positivas em relação ao futuro do cinema brasileiro. “O meu desejo forte é de que a gente volte a se reconstruir”, afirma.

“Tenho certeza de que este é o desejo de toda pessoa que compreende a importância da cultura para um povo. E somos muitos, somos milhões de pessoas no Brasil que pensam assim.”

Para Andréia, essa reconstrução passa por manter salas de cinema abertas, sobretudo com exibição de filmes brasileiros. A atriz afirma também que o streaming e a “explosão de novas telas” ajudaram a aproximar o cinema do grande público.





“Abater a máquina da cultura, as instituições e as estruturas que fazem com que o nosso setor siga criando e produzindo é ignorar o que ele dá de retorno à sociedade também em termos econômicos”, comenta. “São muitos empregos.”

Novos convidados

Chico Diaz, Alessandra Negrini, Malu Mader, Lorena Comparato e Johnny Massaro estão entre os atores entrevistados nesta temporada da atração do Canal Brasil.

Massaro, recentemente, estreou como diretor. Lançou “A cozinha”, uma das atrações da última edição do Festival do Rio.
 
Ele vai conversar com Andréia sobre o longa “Os primeiros soldados”, do qual participou. Dirigido por Rodrigo Oliveira, o filme relembra a história das primeiras vítimas da Aids no Brasil, na década de 1980.





“As conversas são sempre muito engrandecedoras, não só pelos filmes, mas por todo o processo de criação desses trabalhos – como as ideias nasceram, como elas foram realizadas”, diz Andréia.
 
A atriz e apresentadora participa de todo o processo, da escolha dos filmes abordados à edição dos episódios.

“É entrevista, mas a gente costuma dizer que é mais uma conversa, porque é tão vivo... É um prazer conversar. Amo conversar, como boa mineira. Adoro bater papo. Todas as perguntas me interessam muito”, comenta.
 
As produções escolhidas são sempre apresentadas antes da exibição do programa. Entre os filmes selecionados para os 13 novos episódios estão duas produções rodadas em Minas: “Correndo atrás” e “Noites de alface”.




Streaming e podcast

Os episódios do programa  “O país do cinema” ficam disponíveis nos serviços de streaming Canais Globo e Globoplay+ Canais ao Vivo.

Além disso, o público pode acompanhar nas plataformas de áudio o programa em formato podcast após as exibições de quinta-feira. Reprises vão ao ar no Canal Brasil aos sábados, às 13h, e aos domingos, às 6h30.

“O PAÍS DO CINEMA”

Sétima temporada. Estreia nesta quinta-feira (3/11), à meia-noite, no Canal Brasil

* Estagiário sob supervisão da editora-assistente Ângela Faria