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Estado de Minas MÚSICA

Derico promete show fora do convencional com a Orquestra Opus, nesta quarta

Saxofonista será o solista de apresentação no CCBB-BH, hoje (9/11) à noite, cujo repertório vai reunir MPB, bossa nova, jazz, rock e forró


09/11/2022 04:00 - atualizado 08/11/2022 22:24

Derico Sciotti toca saxofone
Conhecido como o saxofonista do programa de Jô Soares, Derico se dedica à música desde os 5 anos de idade (foto: Reprodução)
O saxofonista Derico Sciotti se junta à Orquestra Opus – desta vez como solista – no show que será apresentado nesta quarta-feira (9/11), em Belo Horizonte. Com 40 anos de carreira, há uma década o paulista, conhecido por seu trabalho no programa de Jô Soares (1938-2022), vem tocando com o grupo mineiro.

 
“Ser integrante da orquestra traz uma linguagem diferente. É muito gratificante dividir com trompete, trombone, sax-alto, etc., acompanhando o músico querido”, conta Derico Sciotti. O saxofonista se refere a suas apresentações com a Opus em shows de Arnaldo Antunes, Fafá de Belém e Nando Reis, entre outros. Em 20 de novembro, será a vez de Toquinho.

No projeto Orquestrando Brasil, a Opus já dividiu o palco com Milton Nascimento, Daniela Mercury, Ana Carolina, Guilherme Arantes, Leo Jaime, Flávio Venturini, Sá, Guarabyra, Maria Gadú, Dado Villa-Lobos e Sandra de Sá.
 

"Derico tem veia cômica muito forte, sempre traz o aspecto extramusical que contribui muito para a nossa atividade enquanto orquestra"

Leonardo Cunha, maestro

 

Indiana Jones, Guns e Beatles

Nesta quarta-feira, o solista Derico vai tocar repertório diversificado – da trilha sonora do filme “Indiana Jones” a MPB, bossa nova e forró, chegando ao pop de Elton John e ao rock dos Beatles e do Guns'n'Roses.

Prometendo fazer todo mundo “se sentir em casa”, o saxofonista paulista diz que a intenção é desmistificar a música orquestral.

“As pessoas que forem ao CCBB terão o privilégio e a oportunidade de apreciar ao vivo um estilo diferente. Apesar de o repertório ser bastante popular, a forma como ele será apresentado é pouco convencional”, garante.

O maestro Leonardo Cunha conta que o saxofonista é um aliado que ajuda a quebrar a “rigidez” comumente associada à cena orquestral.

“Derico tem veia cômica muito forte, sempre traz o aspecto extramusical que contribui muito para a nossa atividade enquanto orquestra”, explica o regente.
 
A música sempre fez parte da vida de Derico Sciotti. “Sou o caçula de uma família de pianistas. Cresci em ambiente extremamente musical, minha mãe me deu uma flauta doce quando tinha 5 anos”, relembra.
 
Com formação erudita, ele estudou e acrescentou a seu repertório, na década de 1970, jazz, blues, fusion e o experimentalismo do dodecafonismo e do minimalismo.

Em 1990, Derico passou a integrar o programa de Jô Soares, então exibido no SBT/Alterosa, e ficou conhecido nacionalmente como o bem-humorado saxofonista e flautista do Quinteto Onze e Meia.

DERICO SCIOTTI E ORQUESTRA OPUS

Projeto Orquestrando o Brasil. Nesta quarta-feira (9/11), às 20h. Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB-BH), Praça da Liberdade, 450, Funcionários. R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada). Ingressos à venda na bilheteria do CCBB-BH e no site bb.com.br/cultura. Informações: (31) 3431-9400.
 
* Estagiário sob supervisão da editora-assistente Ângela Faria
 

















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