Em 1997, a baiana Virgínia Rodrigues estreou profissionalmente como cantora em “Sol negro”, seu primeiro disco. Logo na abertura, ouvia-se o canto de Verônica: “O vos omnes/ Qui transitis per viam,/ Attendite et videte/ Si est dolor/ Sicut dolor meus” (Ó vós todos que passais pelo caminho, vinde e vede se existe alguma dor como a minha dor). Com essa música, ela havia chamado a atenção de Caetano Veloso meses antes, na peça “Bye bye, Pelô”, do Bando de Teatro Olodum, em Salvador.
Independência, Modernismo e racismo
Teatro e militância
Vozes de Moçambique, Israel e da Guiné
Também haverá o bate-papo "Quilombo: território e resistência", com os professores José Luiz de Oliveira e Manuel Jauará, o curador do Museu dos Quilombos e Favelas Urbanos de BH, Padre Mauro, e o capitão do Congado Nossa Senhora do Rosário Escrava Anastácia, Mestre Prego.
No mesmo dia, será realizado concerto com peças de Maurice Ravel (1875-1937), Francis Poulenc (1899-1963), Nino Rota (1911-1979) e Darius Milhaud (1892-1974). Por fim, o longa “Amarcord” (1973), de Federico Fellini (1920-1993), será exibido.
Na quinta-feira (24/11), haverá lançamento de livros; concerto com peças de George Enescu (1881-1955), Johannes Brahms (1833-1897), Robert Schumann (1810-1856) e Sergei Rachmaninoff (1873-1943); e exibição do documentário "Maïdan: Protestos na Ucrânia" (2014), de Sergei Loznitsa.
A programação segue na sexta-feira (25/11), com as mesas-redondas "Autonomia por meio da arte" e "Democracia, populismos e polarização", esta última mediada por Adriana Rouanet. Também haverá concertos de música clássica, exibição de congado e encenação da peça "Luiza Mahin...eu ainda continuo aqui", dirigida por Jorge Maya, com Cyda Moreno, Marcia Santos, Tais Alves e Jonathan Fontella.
Sustentabilidade cultural
No sábado (26/11), a agenda prevê apresentação do Coro VivaVoz, concerto de música clássica e performance de dança "Antes que a fanfarra tenha terminado o compasso". Foram programadas as mesas-redondas "Natureza, educação, ciência e estado", "Meninos, eu não vi! O indígena na literatura brasileira" e "Independência e sustentabilidade das atividades culturais", esta última com participação de Chico Pelúcio, diretor-geral do Centro Cultural Galpão Cine Horto.
Encerram o festival, no domingo (27/11), as mesas-redondas “Segundo sexo, feminismos plurais: resistências e lutas" e "Mesmo o silêncio gera mal entendidos", esta última com participação de Duda Salabert.
Também serão exibidas as animações "Ouvindo Beethoven" (2016), de Garri Bardin, e "Os olhos de Cabul" (2019), de Eléa Gobbé-Mévellec e Isabelle Breitman. Também haverá concerto de música clássica.