Ícone da música brasileira e da Jovem Guarda, o cantor, compositor e ator Erasmo Carlos morreu nesta terça-feira (22/11), aos 81 anos.
Ele estava internado no Hospital Barra D'Or, no Rio de Janeiro. Nessa segunda-feira (21/11), chegou a ser entubado, mas não resistiu.
O Tremendão, no seu apelido que transita entre ousado e carinhoso, era a face mais rock´n´roll da Jovem Guarda. Gênero musical, aliás, que Erasmo ajudou a introduzir no Brasil, com músicas em português dialogando com a estética visual e musical do rock mundial dos anos 60.
O último show do cantor em Belo Horizonte foi no dia 16 de julho deste ano. Intitulado "O Futuro Pertence à... Jovem Guarda", o espetáculo ocorreu na Praça da Assembleia, onde o artista apresentou releituras de sucessos da geração. Ele encerrou a edição Viva sua Idade, do Festival Meu Vizinho Pardini
Anteriormente, havia subido ao palco do Grande Teatro do Palácio das Artes, em 29 de maio. Na ocasião, ressaltava a sintonia com o público mineiro ao longo dos anos.
E completou: “Mas depois que me apresentei pela primeira (em Minas) e algumas outras vezes, me acostumei. Tenho o maior respeito pela casa”. (Com Ana Mendonça)
* Estagiário sob supervisão do subeditor Thiago Prata
Ele estava internado no Hospital Barra D'Or, no Rio de Janeiro. Nessa segunda-feira (21/11), chegou a ser entubado, mas não resistiu.
Legado
Erasmo Carlos nasceu em 5 de junho de 1941 no Rio de Janeiro. Nos anos 60, ele fez parceria com Roberto Carlos e juntos compuseram várias músicas, como As curvas da estrada de Santos e Gatinha manhosa.
O Tremendão, no seu apelido que transita entre ousado e carinhoso, era a face mais rock´n´roll da Jovem Guarda. Gênero musical, aliás, que Erasmo ajudou a introduzir no Brasil, com músicas em português dialogando com a estética visual e musical do rock mundial dos anos 60.
Erasmo lançou 29 discos de estúdio. O primeiro, intitulado "A Pescaria" (1965). Já o último traz o nome da turnê que o artista apresentou em sua última passagem por BH, "O futuro pertence à... Jovem Guarda", neste ano.
Com regularidade de lançamentos, o compositor soltou ainda cinco álbuns ao vivo.
Em quatro décadas, Erasmo Carlos chegou a lançar mais de um disco por ano e teve, durante toda trajetória, uma única pausa mais expressiva sem lançamentos. Ficou de 1996 a 2001 sem novos trabalhos nas prateleiras.
Com regularidade de lançamentos, o compositor soltou ainda cinco álbuns ao vivo.
Em quatro décadas, Erasmo Carlos chegou a lançar mais de um disco por ano e teve, durante toda trajetória, uma única pausa mais expressiva sem lançamentos. Ficou de 1996 a 2001 sem novos trabalhos nas prateleiras.
Últimos shows em BH
O último show do cantor em Belo Horizonte foi no dia 16 de julho deste ano. Intitulado "O Futuro Pertence à... Jovem Guarda", o espetáculo ocorreu na Praça da Assembleia, onde o artista apresentou releituras de sucessos da geração. Ele encerrou a edição Viva sua Idade, do Festival Meu Vizinho Pardini
Anteriormente, havia subido ao palco do Grande Teatro do Palácio das Artes, em 29 de maio. Na ocasião, ressaltava a sintonia com o público mineiro ao longo dos anos.
“Minas, em geral, gosta muito de mim, então tenho certeza de que vai ser uma noite muito bonita. É sempre maravilhoso me apresentar no Palácio das Artes. Antes, eu me tremia todo por conta da responsabilidade, achava uma coisa muito grande para mim”, declarou Erasmo naquela época.
E completou: “Mas depois que me apresentei pela primeira (em Minas) e algumas outras vezes, me acostumei. Tenho o maior respeito pela casa”. (Com Ana Mendonça)
* Estagiário sob supervisão do subeditor Thiago Prata