Com casa lotada, o “Gigante Gentil”, como era chamado Erasmo Carlos, transformou o Grande Teatro Palácio das Artes em uma verdadeira casa do rock na noite de 29 de maio. Foi sua última apresentação em local fechado em Belo Horizonte. Ele retornou com o show em julho, em praça pública, dentro do projeto Meu Vizinho Pardini.
Erasmo morreu nesta terça-feira (22/11), aos 81 anos, pouco mais de 24 horas depois de ser internado às pressas no Hospital Barra D’or, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Ele já havia sido internado no mesmo hospital em outubro para tratar de uma síndrome edemigênica.
O show na capital mineira integrava a turnê “O futuro pertence à... Jovem Guarda”, derivado do disco homônimo lançado em fevereiro deste ano. Na ocasião, contou as dificuldades que passou ao ser contaminado pelo novo coronavírus e ainda agradeceu os “filhos” que tem em Minas Gerais, citando “Fernandinha Takai”, os músicos do Skank e do Jota Quest.
“O Clube da Esquina são meus irmãos, não são filhos”, brincou.
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Erasmo Carlos ainda explicou que o nome de sua turnê “O futuro pertence à... Jovem Guarda” se refere às novas gerações. “A Jovem Guarda são as novas gerações, os bebezinhos que estão nascendo", disse ao público. "Nós não estamos cuidando direito desses bebês. Não estamos dando prioridades às necessidades deles. Não estamos dando cultura, educação e saúde para que eles possam fazer um mundo melhor”.
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