A terceira temporada de “Emily em Paris” estreia nesta quarta-feira (21/12), na Netflix. Fãs do mundo inteiro estão à espera das novas decisões erradas que a protagonista deve tomar, seus romances, estratégias de marketing e, por que não, aventuras.
Além do glamour da capital francesa, gastronomia e moda, a série traz reflexões sobre carreira e o modo de vida relacionado ao trabalho. Nos novos episódios, Emily, por mais que venha adaptando seu modo de vida, vai acumular funções em duas agências de marketing simultaneamente.
Viver para trabalhar ou trabalhar para viver? Ao longo das duas últimas temporadas, Emily, vivida por Lily Collins, foi impactada pelo choque de culturas que foi muito além do idioma. O ritmo acelerado da rotina americana não tinha lugar na agência. francesa onde começou o trabalho de social media.
O expediente na França começava às 10h, os longos almoços eram costumeiros, jornada média de 35 horas semanais, nada de fazer ligações sobre trabalho no fim de semana e nada de falar de trabalho em momentos sociais, mesmo que com colegas e clientes.
Mas, talvez, o maior impacto veio da fala do personagem Luc, interpretado por Bruno Gouery: “Você vive para trabalhar, nós trabalhamos para viver”.
Quem acompanha a história percebe que a carreira está no centro da vida de Emily e, no caso, não é bem assim para os franceses da série, pois a ideia deles é ganhar dinheiro para aproveitar as coisas boas da vida, seja tomando um bom vinho às margens do Rio Sena ou em uma viagem de fim de semana.
“Podemos chamar de tendência, mas já é realidade. Os colaboradores querem rotinas mais leves, tempo para curtir a vida e querem se dar bem na carreira, mas sem sacrificar a vida pessoal. As pessoas estão trocando facilmente de profissão, cargos e empresas, e optando por carreiras em que o equilíbrio entre os diversos aspectos de suas vidas é mais viável”, declarou o CEO da Korú, Daniel Spolaor.