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Estado de Minas NOVO SINGLE

Luísa Sonza vai atrás da 'explosão' de Xamã em 'MAMA.CITA'

Os artistas lançaram a tão aguardada parceria nesta quarta-feira (21/12); Luísa dá detalhes da nova 'era'


21/12/2022 20:59 - atualizado 21/12/2022 21:34

Luísa Sonza e Xamã
Luísa Sonza e Xamã em "MAMA.CITA (hasta la vista)" (foto: Divulgação/Pam Martins)
Ao fechar 2022 como cantora pop mais ouvida do Brasil no Spotify, Luísa Sonza encontrou espaço para renovar a carreira com a música “MAMA.CITA”, em parceria com o rapper Xamã. Sedutora, envolvente e visceral, a faixa tem nuances de trap, funk e o inconfundível pop e ganhou também um videoclipe nesta quarta-feira (21/12). Em coletiva de imprensa, ela chamou a canção de “transição” por vir entre um álbum e outro. 

Toda a história de “MAMA.CITA” começou em 2020, na primeira parceria entre os dois artistas, na música “Câncer”, do rapper. A estética e conceito do clipe é inspirado nos signos dos artistas, câncer (Luísa) e escorpião (Xamã), e os animais representativos, caranguejo e escorpião, respectivamente. 
 

Na primeira música, os cantores fazem referência ao próprio conceito do signo, daqueles que são conhecidos por serem emotivos e vulneráveis. “Eu tô ficando com você, só sinto com você, Xamãzin não tem réplica”, canta. Além de também trazer os elementos de água - água, frutas - que também são de câncer.

Agora, em “MAMA.CITA”, a referência é a união desses dois signos e fala a respeito da atração de duas pessoas que expõem seus desejos sem mistério e saciam suas vontades carnais de forma momentânea, mas seguem suas vidas sem apego, ao melhor estilo “hasta la vista, baby”, como parte da letra da música diz.



De acordo com Luísa, todo o conceito da faixa e do videoclipe vem dessa “tempestade” que é a união dos dois signos. “Câncer e escorpião juntos viram uma grande explosão. Quando fui criar essa história de continuação de ‘Câncer’, fomos colocando todos os elementos desses dois signos, e comecei a viajar. Me baseei em todo o conceito do clipe nos nossos signos e o que, na minha cabeça, eles causam juntos”, aponta. 

“A ideia do clipe é ele (Xamã) chegando de barco na minha casa, e eu um caranguejo; a gente se conhece, mas ele vai embora. Porém, nesse novo clipe, já ocasionou a explosão, já rolou a união entre câncer e escorpião, e eu estou indo até ele no meio do caos, no meio da tempestade porque já se fundiram essas duas coisas. É aquela coisa de estar junto, ter uma ligação, mas ao mesmo tempo estar solto. A gente é muito água, que é fluida e entra em todos os lugares, não é parada”, acrescenta.
 

Transitando entre “eras”

Luísa Sonza é uma artista pop e, nesse sentido, gosta de trabalhar com “eras” - conceito do projeto musical que envolve toda estética trabalhada, como roupa, cores, maquiagem, entre vários aspectos. Por isso, para ela, “MAMA.CITA” é um single de “manutenção”, que representa a fase entre o lançamento do último álbum, “Doce 22”, e o próximo, que deve ser trabalhado para 2023.

Desse modo, a cantora já tem em pauta mudanças desde o último single, “Cachorrinhas”, que teve um modo de divulgação mais ‘secreto’ e sem muitos spoilers. No entanto, desta vez, ela já tem cantado o refrão da música nos shows, até mesmo na “Farofa da Gkay” e em programas de TV. Conforme explicou ao Estado de Minas, essa mudança reflete em algo que quer adotar para o próximo ano.
 

“Fazer diferente, ter propostas novas, criar novas formas. Se em ‘Cachorrinhas’ eu escondi, em ‘MAMA.CITA’, vou abrir. Eu gosto de fazer o contrário toda vez, da forma que eu puder. Então acho que senti essa vontade de fazer diferente. É uma música de fim de ano, sabe? Em 2023, uma das coisas que eu quero é ser cada dia mais despretensiosa, não ter tanta pressão como já vivi na indústria. É isso, ser natural, diferente”, afirma.

Luísa Sonza
Luísa Sonza em em "MAMA.CITA (hasta la vista)" (foto: Divulgação/Pam Martins)
Ela explica: “Mudança é sempre melhor, mesmo que às vezes a gente tropece no caminho. Estar evoluindo e mudando é sempre melhor. Em “MAMA.CITA” eu queria começar pela música. Antes foi com a imagem, e agora, essa foi a última parte que entreguei. Em ‘Cachorrinhas’ foi diferente, mostrei todas as imagens, estética e entreguei por último a música”.
 

Próximo álbum

 
Agora, além da música em si, ela também já começa a trabalhar o conceito da próxima “era” e diz que os fãs podem notar uma diferença visual, já que está experimentando novas coisas.
 
“Primeiro estou levando mais a estética para depois trazer a sonoridade, que ainda é algo bem indefinido. Na verdade é bem diferente a sonoridade do que vou trazer nos próximos momentos da minha carreira, principalmente no fim do ano. Mas a maquiagem, as cores, começam a se encaminhar para essa próxima ‘era’, essa pegada um pouco mais diferente, futurista. Vamos dizer que ‘estranha’, na minha visão”, conta.
 

“Acho que ainda está tudo indefinido porque não sei muito o que será, como vou me sentir. É um processo. Mas as roupas vão ter essa estética meio rasgada e cinza com prata, branco. Um olho às vezes mais pesado, exagerado, prata e preto, sem sobrancelha. Eu estou gostando de não ser só o que as pessoas esperam que eu seja, estou sendo o que gosto de ser no momento que quero. Estou indo para um visual mais experimental - odeio essa palavra - e vou me permitir ser mais assim”, completa.

Por falar em sonoridade, Luísa ainda não quis entregar suas novas inspirações para seus próximos projetos. Apesar disso, ela definiu “melancolia” como palavra-chave daquilo que virá. “Em sentimentos posso falar, é um pouco triste, fritado e irônico. Mas 'melancolia' é minha palavra, em várias formas de se expressar. Desde ‘Cachorrinhas’ venho avisando que minha sonoridade vai mudar, e todo mundo achou que agora eu só faria música triste. Mas não vou sair do pop, só vou mudar a forma de expressar alguns sentimentos”, declara.

“Eu sou intimista em qualquer coisa que faço, não precisa ser apenas em voz e violão. Pode fazer uma grande fritação e ser intimista. O álbum ‘Doce 22’ inteiro é assim. Acho que o próximo álbum  vai ser extremamente eu comigo mesma, estou vivendo essa ‘era’. Existe uma melancolia, uma tristeza, perturbação muito grande e que vou colocar à tona no próximo álbum”, detalha.


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