Morreu neste domingo (25/12) o diretor Reynaldo Boury, de 90 anos, em decorrência de choque séptico. Ele estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
A partir de 2012, esteve à frente da inovação do SBT, comandando folhetins infantojuvenis de Iris Abravanel que fizeram muito sucesso: “Carrossel”, “Chiquititas”, “Cúmplices de um resgate”, “Carinha de anjo” (como supervisor-geral) e “As aventuras de Poliana”. Atuou como conselheiro de departamento em “Poliana moça”, atualmente em cartaz no SBT/Alterosa.
Reynaldo Boury iniciou a carreira como fotógrafo de cenas, tornou-se camera man da TV Tupi e se destacou como diretor de novela na inauguração da TV Excelsior, em 1960.
Seu extenso currículo se divide entre Globo, SBT e Excelsior. Em 58 anos de ofício, foi responsável por produções emblemáticas da teledramaturgia brasileira. É dele a direção de “Redenção” (1966), folhetim com 596 capítulos, considerado o maior de todos os tempos. Também assinou a primeira versão de “Sangue do meu sangue”.
Boury Dirigiu atrações na Record (“A última testemunha”, 1968) e depois consolidou sua carreira na TV Globo, com “Selva de Pedra” (1972), “Sinhá Moça” (1986), “O primo Basílio” (1988), “Tieta” (1989) e o remake de “Irmãos Coragem” (1995).
“Reynaldo Boury formou uma família dentro e fora da TV”, destacou a nota oficial do SBT. O filho Alexandre Boury é diretor de novelas, a filha Margareth Boury é teledramaturga, e o neto Guilherme Boury é ator.