A conversa do príncipe Harry com Tom Bradby, da rede britânica ITV, será exibida nesta terça-feira (10/1), às 22h30, no canal GNT. Hoje, também chega às lojas a autobiografia “O que sobra” (Companhia das Letras) – motivo de entrevistas de Harry à emissora inglesa e a canais dos EUA. Nelas, o príncipe reitera que sofreu tratamento “abusivo” da família real. “O silêncio só permite que o agressor abuse, certo? Então, não sei como ficar em silêncio vai melhorar as coisas”, afirmou.
Harry disse que não quis magoar o irmão, William, e o rei Charles III. “Amo meu pai. Amo meu irmão. Eu amo minha família. Sempre amei. Nada do que eu disse nesse livro ou qualquer outra coisa foi feito com a intenção de machucar ou magoá-los”, alegou.
Ele e a mulher estão dispostos a se desculpar. “Meghan e eu continuamos a dizer que vamos pedir desculpas por qualquer coisa que fizemos de errado, mas toda vez que fazemos essa pergunta, ninguém diz nada específico. É preciso ter uma conversa construtiva, que possa acontecer de forma particular e não vaze (para a imprensa).”
Camilla e o "diabo"
O príncipe acusou a madrasta, Camilla, de vazar histórias para a imprensa. “Certos membros da família 'foram para a cama com o diabo' (a mídia) para reabilitar sua imagem. Se você precisa fazer isso ou quer fazer isso, é uma escolha. É com você. Mas a partir do momento em que essa reabilitação prejudica outras pessoas, eu, membros da minha família, coloco um limite.”
O caçula de Lady Di e do rei Charles III afirma que a família real não é racista, embora a mulher dele, Meghan Markle, tenha declarado que integrante da realeza questionou a cor do filho do casal. Segundo Harry, ela jamais afirmou que seus familiares são racistas, a imprensa britânica disse isso. “Há uma diferença entre racismo e o preconceito inconsciente”, comentou Harry.
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