O filme “Marighella”, dirigido pelo ator Wagner Moura, foi transformado em minissérie pela Globo, que exibirá o primeiro episódio nesta segunda-feira (16/1), às 23h40, logo após o “BBB 23”.
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A produção sobre o guerrilheiro baiano que desafiou a ditadura militar ficará em cartaz de hoje a quinta-feira (19/1). O longa obteve a maior bilheteria do cinema brasileiro em 2021, atraindo 318,2 mil espectadores. O elenco reúne Seu Jorge e Adriana Esteves, nos papéis de Marighella e Clara, sua companheira, Bruno Gagliasso, Luiz Carlos Vasconcellos, Humberto Carrão e Herson Capri, entre outros.
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A produção sobre o guerrilheiro baiano que desafiou a ditadura militar ficará em cartaz de hoje a quinta-feira (19/1). O longa obteve a maior bilheteria do cinema brasileiro em 2021, atraindo 318,2 mil espectadores. O elenco reúne Seu Jorge e Adriana Esteves, nos papéis de Marighella e Clara, sua companheira, Bruno Gagliasso, Luiz Carlos Vasconcellos, Humberto Carrão e Herson Capri, entre outros.
Wagner Moura lembra que seu filme foi lançado sob o impacto da pandemia, época em que boa parte das pessoas evitava as salas de exibição. “Nada se compara ao alcance da TV aberta. Durante e mesmo depois do lançamento, nós nos esforçamos para que chegasse a lugares onde o cinema tradicionalmente não chega. Foram exibições em acampamentos, movimentos sociais, favelas e zonas rurais”, disse ele, no material de divulgação da minissérie.
O longa é baseado na biografia "Marighella - O guerrilheiro que incendiou o mundo", escrita pelo jornalista Mário Magalhães e lançada em 2012 pela Companhia das Letras. A editora faz a seguinte apresentação do livro, que tem 784 páginas:
O longa é baseado na biografia "Marighella - O guerrilheiro que incendiou o mundo", escrita pelo jornalista Mário Magalhães e lançada em 2012 pela Companhia das Letras. A editora faz a seguinte apresentação do livro, que tem 784 páginas:
"A vida de Carlos Marighella (1911-69) foi tão frenética quanto surpreendente. Militante comunista desde a juventude, deputado federal constituinte e fundador do maior grupo armado de oposição à ditadura militar - a Ação Libertadora Nacional -, esse mulato de Salvador era também um profícuo poeta, homem irreverente e brincalhão.
Nesta narrativa repleta de revelações, o jornalista Mário Magalhães investiga as várias facetas do biografado. Em ritmo de thriller, reconstitui com realismo desconcertante passagens pela prisão, resistência à tortura, operações de espionagem na Guerra Fria e assaltos da guerrilha a bancos, carros-fortes e trem-pagador. Mas também recupera a célebre prova de física respondida em versos no Ginásio da Bahia e poemas de amor.
A controversa vida de Marighella é também uma história dos movimentos radicais e da esquerda no Brasil e no mundo. Coadjuvantes de peso, que tangenciaram a vida do protagonista, povoam estas páginas: Fidel Castro, Getúlio Vargas, Che Guevara, Carlos Lacerda, Stálin, Luiz Carlos Prestes e Carlos Lamarca, além de figuras-chave da cultura, como os escritores Jorge Amado e Graciliano Ramos; os pintores Cândido Portinari e Joan Miró; os dramaturgos Augusto Boal e Dias Gomes; e os cineastas Glauber Rocha, Jean-Luc Godard e Luchino Visconti.
Proclamado pela ditadura militar como seu inimigo número um, o guerrilheiro foi morto em uma emboscada policial em São Paulo, na noite de 4 de novembro de 1969. Esta biografia de tirar o fôlego apresenta informações inéditas sobre a trajetória de Marighella e o atribulado e apaixonante tempo em que ele viveu".