Depois de um hiato de quase cinco anos -ela fez uma participação em alguns capítulos de "Segundo Sol"-, Renata Sorrah está de volta às novelas. Em "Vai na Fé", trama das 19h que acaba de estrear na Globo, ela é uma atriz renomada, que com o passar dos anos acaba recebendo poucos convites para trabalhar. A situação deixa sua personagem tão irritada que acaba por torná-la uma pessoa invejosa e amargurada.
Na ficção, Renata até acha as tiradas grosseira de Wilma divertidas, mas na vida real é outra história. A atriz evita falar mal dos amigos e companheiros de trabalho, mas em determinado momento, não se contém. Ao ser questionada sobre sua relação com Cássia Kis, ela fecha a cara e não hesita. "Sem condições... Um horror. Tudo ali é um horror", disse, na festa de lançamento da novela, no Rio.
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O bom humor volta rapidinho, assim que começa a descrever a nova personagem. "Estou amando tudo: o texto da Rosane e a leveza do elenco. O meu núcleo é cheio de humor e já definiram a Wilma como vilã, mas eu não acho, não. Ela é grossa, completamente sem filtro e magoada com a vida", define.
"Ela era uma celebridade, que foi envelhecendo e os papéis foram ficando difíceis. Um exemplo clássico de etarismo e, embora seja sustentada pelo filho, o cantor Lui (José Loreto), ela o considera brega e cafona (risos)."
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Além do etarismo, temas como racismo, preconceito e relações tóxicas serão abordados na trama. Todos de maneira "bem leve", segundo Renata, que diz achar "ótimo" levantar discussões já que, na sua opinião, essa é uma das funções do ator. Mas jura que nunca se sentiu preterida por causa da idade.
"Acho que uma das profissões mais generosas com essa questão da idade é a do ator porque quando se começa criança, faz papel de criança. Depois, interpreta uma pessoa jovem, depois uma pessoa mais madura e até chegar a avó. Isso não acontece algumas profissões, por exemplo", diz.
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