"Falando a real" tem psiquiatra sincerão que diz o que pensa aos pacientes

Aos 80 anos, Harrison Ford não para. Lança, ainda em 2023, o novo “Indiana Jones”, está confirmado no próximo “Capitão América” (previsto para 2024) e integra o elenco de duas novas séries: “Falando a real”, que estreia nesta sexta (27/1), no AppleTV+, e “1923”, produção derivada de “Yellowstone” que o Paramount lança em 5 de fevereiro.

Em “Falando a real”, Ford divide a cena com Jason Segel (“How I met your mother”), que também escreveu e produziu a série. O time criativo traz Bill Lawrence e Brett Goldstein, respectivamente, cocriador e roteirista de “Ted Lasso”, a comédia de maior sucesso da Apple. A história traz momentos cômicos e outros tocantes. Fala sobre o poder – e os perigos – da honestidade radical.

Jimmy (Segel) não consegue se recuperar da abrupta perda da mulher, Tia (Lilian Bowden), um ano depois da morte dela. Passa suas noites à base de álcool e remédios, o que impacta sobremaneira sua filha adolescente, Alice (Lukita Maxwell). A menina, nos últimos tempos, passou a ser cuidada por uma vizinha, que não é propriamente uma flor de pessoa.

Ele começa a ir para o trabalho de ressaca. A situação é complicada, pois Jimmy é psiquiatra. Integra a equipe do Centro de Terapia Comportamental Cognitiva e é supervisionado por Paul (Harrison Ford), um homem pra lá de metódico que se frustra diante da passividade de Jimmy. 

Um dia, o viúvo estoura com uma paciente. Acreditando que a abordagem deu certo, Jimmy resolve levar este método pouco ortodoxo – dizer exatamente o que pensa, sem dourar a pílula – para outros pacientes. Isto acaba mudando radicalmente o trabalho deste grupo de pessoas, como também a sua própria vida.

• A série, com 10 episódios, estreia nesta sexta (27/1), no AppleTV . Hoje estreiam os dois primeiros; os demais serão lançados semanalmente, sempre às sextas