Pixinguinha (1897-1973) deixou 50 temas jamais gravados em disco. As músicas foram encontradas agora, quando são lembrados os 50 anos da morte do compositor.
 
O Instituto Moreira Salles (IMS) descobriu o tesouro durante inventário do acervo do gênio do choro. O material originou o projeto Pixinguinha como Nunca, com quatro álbuns digitais lançados pela Deck.




 
Neto de Pixinguinha, o cantor e ator Marcelo Viana assinou a direção artística da iniciativa. A direção musical e os arranjos ficaram por conta de Henrique Cazes, pesquisador, compositor e aclamado instrumentista.

Este mês, foram lançados os álbuns “Pixinguinha virtuose” e “Pixinguinha na roda”. De acordo com Cazes, a fluência resume a grandeza do genial carioca. “Tudo em sua música flui, balança e se comunica. 'Pixinguinha na roda' reúne algumas das mais comunicativas melodias da coleção de inéditas, interpretadas por um time acostumado a tocar com a naturalidade das rodas de choro”, explica.

O time de bambas reúne Alexandre Maionese (flauta), Daniela Spielmann (sax soprano e sax tenor), Marcílio Lopes (bandolim), Everson Moraes (trombone e oficleide), Henrique Cazes (cavaquinho, violão tenor, violão e arranjos), Rogério Caetano (violão de 7 cordas e violão) e Beto Cazes (percussão).
 

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