Imagem promocional de Lily-Rose Depp e The Weeknd

Fãs temem que a série "The Idol" manche a carreira de seus artistas favoritos, como Jennie do Blackpink e The Weeknd

Reprodução HBO
O nome do diretor norte-americano Sam Levinson foi parar entre os assuntos mais comentados do Twitter nesta quarta-feira (1/3), e o motivo não é dos melhores. Uma reportagem da revista "Rolling Stone", que vem dando o que falar nas redes sociais, apontou que ele é o responsável por atrasos e problemas nos bastidores da série "The Idol", que incluem mudanças bruscas de roteiro e refilmagens de cenas inteiras. 


Ele é um dos criadores da produção, ao lado do cantor The Weeknd, que também protagoniza a série. O elenco ainda conta com Lily-Rose Depp, filha do ator Johnny Depp; Jennie, integrante do grupo de kpop Blackpink; e o cantor Troy Silvan. 
 
Nas redes sociais, perfis reclamam que o diretor não fez um bom trabalho na segunda temporada da série "Euphoria", e estão com medo que "The Idol" possa manchar a carreira de celebridades que admiram e estão participando da produção. (Veja comentários no final da reportagem)

O enredo segue uma garota que quer se tornar uma popstar e acaba se envolvendo com um líder de um culto. A série, que será lançada pela HBO, ainda não tem data de estreia nem previsão.
 

Entenda a polêmica:   

A "Rolling Stone" ouviu 13 pessoas ligadas à produção, e revelou que o atraso para o lançamento é por causa de Sam Levinson, que descartou “o quase pronto projeto para reescrever e regravar tudo”. 

Isso ocorreu após a demissão da diretora Amy Seimetz, o que não foi explicado pela HBO. As reformulações causaram um desperdício de US$ 75 milhões na produção da série. 

'Conteúdo pertubador' 

Sem Amy, as fontes da reportagem pontuaram que Levinson enfraqueceu a mensagem abrangente do programa, discando o conteúdo sexual perturbador e a nudez para igualar – e até superar – o programa dele de maior sucesso, "Euphoria"”.

Um integrante da equipe explicou que a versão de Levison da história é “como qualquer fantasia de estupro que qualquer homem tóxico teria no show – e, então, a mulher pediria por mais porque isso faz a música dela melhor”.

“O que eu me inscrevi foi uma sátira sombria da fama e do modelo de fama no século 21. [...] As coisas às quais submetemos nossos talentos e estrelas, as forças que colocam as pessoas no centro das atenções e como isso pode ser manipulado no mundo pós-Trump. [...] Passou da sátira para a coisa que estava satirizando”, criticou uma fonte à entrevista.

A versão de Levinson para a história conta com várias cenas de nudez extrema, violência física e psicológica. Em um dos roteiros descartados, que não chegou a ser gravado, segundo a publicação, a personagem de Lily-Rose Depp pediria para ser espancada, o que levaria The Weeknd a ter uma ereção. 

Ódio nas redes sociais 

Fãs dos artistas que participam da série pedem que o diretor Sam Levinson deixe 'The Idol'. Outros querem que ele seja preso. 
 
"Esse Sam Levinson tem que ir preso, na moral.  Em "Euphoria" já tinha umas cenas de doentola, mas ele consegue se superar a cada nova produção. Tem que parar de achar que sabe dirigir e ir trabalhar no PornHub", escreveu um perfil no Twitter. 

"Sam Levinson é muito nojento. Queria que fosse preso". "Queria que o Sam Levinson fosse preso e proibido de escrever qualquer coisa! Peguei ódio de "Euphoria", peguei ódio dele, ódio, ódio!"

Outra crítica é que a reportagem revelou que a personagem de Jennie terá somente "duas ou três linhas" por episódio. Fãs da cantora ficaram irritados, já que a imagem dela está sendo bastante usada nas promoções da série.