O baixista Chaene Gama, o guitarrista e vocalista Charles Gama e o baterista Rodrigo Pancho

O baixista Chaene Gama, o guitarrista e vocalista Charles Gama e o baterista Rodrigo Pancho

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Depois de abrir o Rock in Rio 2022, a banda antirracista de Uberaba (Triângulo Mineiro), Black Pantera, vai se apresentar no Lollapalooza 2023 no próximo domingo (26/4). O show da banda está programado para acontecer entre 12h40 e 13h20 no Palco Adidas. 

Com cerca de oito anos de existência, o trio de crossover (mistura de vários estilos musicais)  já obteve alguns feitos. Além de tocar no Rock in Rio e festivais em várias partes do Brasil, o Black Pantera já se apresentou na França, Estados Unidos e Colômbia.

O nome do grupo, formado pelo guitarrista e vocalista Charles Gama, baixista Chaene Gama e o baterista Rodrigo Pancho, foi inspirado no partido revolucionário norte-americano Panteras Negras, criado em 1966 para lutar contra o racismo nos Estados Unidos

 “Esse show vai ser mais do que especial. Nossa primeira vez no Lollapalloza; e nós nunca tínhamos ido ao festival nem pra assistir”, conta Pancho.

Ainda conforme o baterista, a banda, que já lançou três álbuns, preparou algumas surpresas para o público. “Mas ainda não podemos falar. Vai ter novidades no repertório e vai ‘rolar’ algumas homenagens”, destacou.
 
Pancho também ressalta que o discurso antirracista, como de costume nos shows da banda, vai estar presente no show.  “E também vai ter a ‘roda das minas’ e como sempre vai ter muita música como Fogo nos racistas; Padrão é o caralho, entre outras, pra galera ‘bater cabeça’ e extravasar”, finalizou. 

Fogo nos racistas

O baixista Chaene da Gama ressalta que a ideia da música Fogo nos racistas é expor e queimar o preconceito. “A ideia é que toda pessoa que luta contra isso traga esse fogo dentro de si.

Não basta não ser racista, é preciso ser antirracista. Isso vai além de não ofender ou atacar pretos, vai na destruição dessa estrutura", complementou.