Domitila e Alice na área externa do BBB23

Domitila e Aline conversaram após a formação do paredão

TV Globo/Reprodução
 
As sisters Domitila e Aline conversaram após a formação do 11º paredão do BBB23. De lados opostos no jogo, ambas revelaram frustrações ao longo do jogo e citaram o as falhas do empoderamento feminino dentro da casa. 

Além de racismo religioso ter sido uma pauta discutida na casa, Fred Nicácio e Larissa também entraram com outras informações e compartilharam com os brothers. Aline foi cobrar a Miss Alemanha por exemplo, sobre as críticas duras contra a professora de Educação Física, que voltou após a dinâmica de repescagem

"O movimento do empoderamento feminino é um movimento muito sério, ele precisa ser ativo, ele precisa ser feito nas pequenas coisas. E a gente tem obrigação, quando a gente levanta uma bandeira, de se auto cuidar, se auto responsabilizar. (...) Isso, pra mim, é muito esquisito e me decepciona", explica Aline.

ativista social ouviu o argumento e reconheceu que errou. "Eu tenho completa consciência que eu tive falas errôneas. Eu errei, isso eu não vou defender nem justificar", disse à rival no jogo depois de ter comemorado que não foi para a berlinda. 

Aline está no paredão com a aliada Bruna Griphao, que também teve problemas com Domitila ao longo da edição. Contrária às atitudes da Miss, a cantora chamou atenção para sua incoerência sobre empoderamento feminino. 

"Pra mim, é muito triste trocar essa ideia contigo. É triste de mulher pra mulher, nesse lugar. É triste ouvir o que a Lari trouxe, com falas muito nada a ver, sem noção mesmo. E isso não combina com a mulher que se posiciona ali e me traz o tempo todo sobre um movimento de empoderamento", desabafou Aline. 

Depois de reconhecer as próprias atitudes, Domitila agradeceu pela conversa. "É por isso que mesmo já tendo passado o Paredão, mesmo tudo, quando eu vi você vindo pra cá eu senti a necessidade de chegar e falar. Porque, pra mim, é uma forma também de honrar o que existiu nesse momento, independente de altos e baixos", concluiu a ativista.