Jornalista e escritora que ganhou notoriedade com seu romance de estreia, “A vida invisível de Eurídice Gusmão”, de 2016, que foi adaptado para o cinema por Karim Aïnouz, Martha Batalha é a convidada do projeto Sempre um Papo nesta terça-feira (11/4). Ela conversa com Afonso Borges, às 19h30, no Auditório da Cemig (Av. Barbacena, 1.200 – Santo Agostinho), sobre sua mais recente obra, “Chuva de papel”. Editado pela Companhia das Letras, o livro acompanha a trajetória de Joel Nascimento, um repórter policial decadente que precisa lidar com o dia a dia depois que é obrigado a morar de favor com a tia de um amigo – uma senhora enérgica, que exige mais interações e boas maneiras do que ele está disposto a dar.
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A esse arranjo se junta ainda a falante vizinha Aracy e seus dois cachorros. Dessa convivência cheia de atritos nasce um companheirismo inesperado e, à medida que Joel se ambienta à nova rotina, ele se vê diante de uma última história que o faz voltar a escrever. A autora disse, em entrevista recente, que o romance traz elementos de sua própria vivência como jornalista: “Eu tinha 18 anos quando comecei a estagiar no jornal 'O Dia'. Cobria enterro toda semana. Sou muito grata a essa experiência. O Rio de Janeiro é uma cidade muito dividida e, quando você faz esse tipo de reportagem, realmente conhece o outro lado”.
Para escrever “Chuva de papel”, ela entrevistou repórteres de uma geração anterior à sua e pesquisou na hemeroteca da Biblioteca Nacional. Ambientada na Barra da Tijuca, a história acaba por focalizar um lado B do Rio de Janeiro, com os personagens quase sempre invisíveis dessa cidade à margem da cidade. Martha Batalha nasceu em Recife e foi criada no Rio de Janeiro. Trabalhou como repórter nos principais jornais cariocas e fundou a editora Desiderata. Mudou-se para Nova York e trabalhou no mercado editorial norte-americano. Ela foi finalista dos prêmios Jabuti e São Paulo e semifinalista do Oceanos e do Dublin Literary Award. Seus livros foram publicados em mais de 18 países.
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Para escrever “Chuva de papel”, ela entrevistou repórteres de uma geração anterior à sua e pesquisou na hemeroteca da Biblioteca Nacional. Ambientada na Barra da Tijuca, a história acaba por focalizar um lado B do Rio de Janeiro, com os personagens quase sempre invisíveis dessa cidade à margem da cidade. Martha Batalha nasceu em Recife e foi criada no Rio de Janeiro. Trabalhou como repórter nos principais jornais cariocas e fundou a editora Desiderata. Mudou-se para Nova York e trabalhou no mercado editorial norte-americano. Ela foi finalista dos prêmios Jabuti e São Paulo e semifinalista do Oceanos e do Dublin Literary Award. Seus livros foram publicados em mais de 18 países.
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“Chuva de papel” segue o rumo dos dois primeiros livros da autora – o já citado "A vida invisível de Eurídice Gusmão" e "Nunca houve um castelo", de 2018. Os direitos de adaptação para o cinema já foram comprados pelo produtor Rodrigo Teixeira, assim como ocorreu com os dois primeiros romances. Teixeira comprou os direitos de "Eurídice Gusmão" antes mesmo de o livro sair no Brasil, pela Companhia das Letras. Chamada somente "A vida invisível", a adaptação, lançada em 2019 no Festival de Cannes, ganhou o prêmio da mostra Um Certo Olhar e foi escolhida para representar o Brasil no Oscar. O encontro desta terça, em BH, tem entrada gratuita.
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