A praça Floriano Peixoto, no Bairro Santa Efigênia, abriga, neste fim de semana, o retorno do Festival Sabiá – evento que, conforme diz um de seus organizadores, Samir Caetano, “parou logo quando começou”. A primeira edição foi realizada em 2019, e os preparativos para uma segunda já estavam em curso no momento em que a pandemia chegou e o projeto teve que ser abortado.
Diversidade dá o tom
Ao comentar a programação, ela chama a atenção para a diversidade que pautou a escolha dos grupos e artistas que vão se apresentar.
“Tentamos contemplar todos os tipos de pessoas possíveis, transexuais, negros, negras, deficientes visuais, portadores de transtornos mentais, pensando que todo mundo, indistintamente, vai envelhecer, e envelhecer é uma arte”, explica, destacando que a maior parte das atrações tem mais de 50 anos.
Rainhas do samba
Para encerrar o primeiro dia de programação, o Festival Sabiá será palco de uma grande roda de samba comandada pelo músico e compositor Thiago Delegado, com o Delegas Samba Clube recebendo as “rainhas do samba” de Belo Horizonte: Tia Elza, Dona Elisa e Dona Jandira. Durante a apresentação, professores de dança de salão ensinarão passos básicos de estilos musicais como samba de gafieira e soltinho.
Levar o Giramundo, com 50 anos de trajetória, ao palco, e também Tizumba, as rainhas do samba, todas as atrações, é muito inspirador. O intuito é fortalecer a ideia de envelhecer bem, ativamente
Débora Campos, produtora do Festival Sabiá
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