
Simone, que estreou em Juiz de Fora com sua nova turnê, diz que é uma festa cantar em Minas. No sábado, ela se apresentou no Palácio das Artes
Guilherme Leite/divulgação'Adoro o que faço, amo cantar'
Simone, cantora
Em cena, Simone, coincidentemente ou não, faz referências a ídolos da MPB. Como Bethânia, pisa o palco descalça. Como Roberto Carlos, distribui rosas ao fim da apresentação – as dela são brancas e disputadíssimas pelos fãs, que se engalfinham em busca do mimo. Como Chico Buarque, volta ao cartaz só de tempos em tempos.
Corte de 27 canções
Em entrevista por e-mail, ela diz que, no início, havia mais de 50 músicas “que não poderiam faltar” no repertório da turnê. “São muitos discos, o repertório é muito bonito, mas o show tem tempo limitado, não queria que passasse muito de uma hora e meia. Então, cortamos para 23, o que passa bem de uma hora e meia”, explica.
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Dona de discografia de 37 álbuns, a estreia dela ocorreu com “Simone”, em 1973. O disco mais recente é “Da gente”, lançado em 2022.
Bituca: só emoção
Vinis e autógrafo
Depois da apresentação, com as cortinas fechadas e luzes da plateia acesas, fãs carregavam vinis, raridades de encher os olhos de qualquer colecionador. Tudo na esperança de conseguir um autógrafo da “Cigarra”, o que acabou não ocorrendo.
Simone diz que o mercado musical se transformou profundamente, mas as grandes composições são o alicerce do intérprete. 'Isso não há tecnologia que vá mudar', avisa
Guilherme Leite/divulgação
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