The Legend of Zelda é uma das três maiores franquias da Nintendo, empresa japonesa de prestígio no mercado de jogos eletrônicos internacional. Nesta sexta-feira (12/5), a série lança o novo título exclusivo: “The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom” (TOTK), voltado para exploração em mundo aberto.

O protagonista Link tem acesso a novos poderes que permitem maneiras diferentes de navegar o mapa, mesclar armas e até mesmo improvisar veículos colando troncos de árvores e maquinários antigos espalhados pela região fictícia de Hyrule.
  
Além da responsabilidade de continuar os mais de 35 anos de legado da franquia, o lançamento é uma sequência direto do game “The Legend of Zelda: Breath of the Wild” (BOTW) que impulsionou o sucesso do Nintendo Switch, console atual da empresa nipônica, lançado em 2017.
Link planando com os braços abertos ao lado da logo do novo jogo

Além da responsabilidade de continuar os mais de 35 anos de legado da franquia, o lançamento é uma sequência direto do game The Legend of Zelda: Breath of the Wild

Reprodução/Nintendo of America

O TikToker e ex-professor no curso de jogos digitais do plugminas, Lucas Criscoullo, conversa com o Estado de Minas e nos explica o contexto de lançamento do novo game: “O Nintendo Switch está sendo um monstro de vendas. O Breath of the Wild é um jogo fantástico e conseguiu elevar o cenário de jogos como um todo. [Antes dele,] o Ocarina of Time foi considerado imbatível, que não tinha como ser melhor. O BOTW mostrou que tem como melhorar: é responsivo e criativo. A sequência tem que ser melhor.”

Breath of The Wild já tinha um mapa gigantesco e a sua premissa principal era uma aventura solitária em uma terra desolada, 100 anos depois do herói Link ter falhado em deter o vilão da série. Tears of the Kingdom se passa no mesmo mapa, uma escolha altamente arriscada. Segundo fãs que já tiveram acesso ao jogo, a aposta funcionou. Não só por conta de atualizações em toda a região mas também pela adição de maior verticalidade na exploração e novos poderes que substituem ou aprimoram os de BOTW.

Trailers oficiais divulgados pela Nintendo já incluíam ilhas flutuantes no céu, que expandem o terreno pelo qual Link pode navegar com seus novos poderes e veículos. Mas esse não é o único aumento do mapa. Uma terceira parcela de Hyrule pode ser encontrada através de um mundo subterrâneo, escuro, que aguarda muitas surpresas para os jogadores.

Para Lucas Criscoullo (@lucascnerd), o Tears of the Kingdom parece ser capaz de satisfazer as expectativas altas. “Pelo o que estamos vendo conseguiu ser mais criativo, um jogo que te permite não só interagir com o mundo mas também criar coisas novas” – conta o influencer.

Lucas também considera que a franquia tem a capacidade de cativar gerações e torce para que TOTK apresente a novas pessoas a vasta história dos jogos, talvez até a expandindo, com maior cooperação e protagonismo da princesa Zelda. Para os fãs mais antigos da franquia, o novo jogo também trás de volta o seu vilão mais icônico: o único homem do povo Gerudo, o ladrão do deserto Ganondorf, que ficou por volta de 17 anos sem aparecer em sua forma humanoide nos jogos.

“Cara, quando eu vi o Ganondorf eu fiquei emocionado.Ele é o rival do Link que tem as melhores lutas. Ele nunca decepcionou, ele é um vilão onipotente, é sempre desafiador e é um desafiador responsivo, que vc vence dele mas é usando tudo que você tem.” – destaca Lucas, mal podendo se conter de entusiasmo.
 

Tears of the Kingdom teve sua versão final pirateada e vazada na internet. A Nintendo entrou em recurso contra o Discord, rede de comunicação onde os arquivos foram compartilhados. Cuidado com os spoilers. Quem já jogou o jogo apresentou avaliações altamente positivas, inclusive sobre a história. 
 
*Estagiário com supervisão do subeditor Diogo Finelli.