Atriz Brie Larson abraça Thierry Fremaux, diretor do festival de Cannes

A atriz americana Brie Larson, integrante do júri de Cannes, brinca com Thierry Frémaux, diretor do festival

Loic Venance/AFP

O Festival de Cannes começa nesta terça-feira (16/5), com edição repleta de estrelas de Hollywood. São esperados no balneário francês os atores Leonardo DiCaprio, Scarlett Johansson e Harrison Ford, além dos diretores veteranos Martin Scorsese, Pedro Almodóvar e Ken Loach.

O tapete vermelho do maior festival de cinema do mundo receberá, na cerimônia de abertura, o polêmico astro Johnny Depp, que interpreta o rei Luís XV no filme francês “Jeanne du Barry”.

O ator americano tenta virar a página após a longa batalha judicial por difamação em que enfrentou a ex-mulher, a atriz Amber Heard. Os organizadores da mostra tentam se distanciar do escândalo.

“Não sei do que se trata, Johnny Depp me interessa como ator”, afirmou o diretor do festival, Thierry Frémaux. “Sou a pessoa menos indicada para falar de tudo isso, porque se há alguém que não se interessou por aquele julgamento altamente midiático, sou eu”, acrescentou.
 
 

O Brasil será representado na disputa da Palma de Ouro pelo novo filme do diretor Karim Aïnouz, “Firebrand”, coprodução internacional ambientada na Inglaterra de Henrique VIII, com Alicia Vikander e Jude Law. Aïnouz também dirigiu “A vida invisível”, com o qual venceu a mostra “Um certo olhar”, em 2019.
 
Harrison Ford, de 80, apresentará em Cannes o filme “Indiana Jones e o chamado do destino”, no qual interpreta pela quinta vez (e última, segundo ele) o famoso personagem.

Palma honorária

O veterano Michael Douglas, de 78, receberá a Palma de Ouro honorária por sua carreira. Também é esperado em Cannes o ator Robert de Niro, de 79. Ele e Leonardo DiCaprio protagonizam “Killers of the flower moon”, filme sobre uma série de assassinatos de indígenas na década de 1920 nos Estados Unidos, dirigido por Martin Scorsese.

A segurança do evento, que terá milhares de convidados, está garantida, afirmou Thierry Frémaux, diante da possibilidade de protestos organizados por sindicatos contra o governo do presidente francês Emmanuel Macron.