Os integrantes do Pato Fu e da Orquestra Ouro Preto posam para foto

Pato Fu e Orquestra Ouro Preto apresentam, gratuitamente, amanhã, na Praça da Liberdade, o show "Rotorquestra de Liquidificafu", que celebra os 30 anos da banda

Click Estúdio/Divulgação

 
O Pato Fu e a Orquestra Ouro Preto fazem um show gratuito e aberto ao público, na Praça da Liberdade, neste domingo (11/6). O espetáculo “Rotorquestra de Liquidificafu”, que celebra os 30 anos da banda mineira, circulou pelas cidades de Brumadinho, Sabará, Nova Lima, Caeté e Santa Bárbara. Agora, encerra a temporada de apresentações na capital mineira. 
 
No repertório estão 17 músicas que perpassam a ampla discografia da banda que sempre flertou com diferentes ritmos, lançando músicas com sonoridades diversas e marcadas pela experimentação.
O maestro Rodrigo Toffolo, regente da Orquestra Ouro Preto, se diz grande admirador do trabalho do Pato Fu. Para ele, a experiência de trabalhar com o grupo tem sido enriquecedora. “Acho que existe uma unidade por trás do trabalho do Pato Fu, é uma banda não só muito conhecida mas com um trabalho muito longo. Não é qualquer um que faz 30 anos de carreira. É sempre muito legal juntar as nossas forças para poder celebrar uma data tão bonita”, afirma. 
 
O show começa com a faixa de abertura do primeiro álbum da banda que, para além do simbolismo, foi escolhida a dedo pelo maestro e é vista por ele como um dos pontos altos da apresentação. Segundo Toffolo, a “Rotomusic de Liquidificapum” é uma música que surpreende, já que ninguém espera que seja tocada por uma orquestra. 
 
Ao todo, serão 30 músicos no palco, com instrumentos de corda e percussão, e as faixas ganharam novos arranjos para o projeto. “A sonoridade não é nem Pato Fu nem Orquestra Ouro Preto, fizemos uma fusão entre os dois e ficou muito legal”, comenta o maestro.

ÓPERA Nas próximas terça (13/6) e quarta, a Orquestra Ouro Preto ocupa o palco do Grande Teatro do Palácio das Artes com a reapresentação de “Auto da Compadecida, a Ópera”. A montagem baseada na obra de Ariano Suassuna estreou na capital mineira em dezembro passado, e teve temporada lotada. 
 
A regência é do maestro Rodrigo Toffolo, e a música original, de Tim Rescala. “A ópera é uma arte incrível e, na minha opinião, é a mais popular possível. Isso porque ela é completa, tem um encontro entre música, teatro e dança”, afirma Toffolo.  
 
“A nossa ideia de recriar uma peça tão famosa e tão brasileira foi justamente pensando em mostrar o quão popular a ópera pode ser. O público se sente à vontade para participar ativamente do espetáculo, a plateia se diverte, ri e aplaude. É muito bonito ver essa interação”, comenta o maestro.  
 
No elenco de nove artistas que sobem ao palco, seis são cantores líricos e quatro são atores bastante conhecidos pelo público - Glicério do Rosário, Léo Quintão, Marcelo Veronez e Maurício Tizumba. Na direção de elenco está Chico Pelúcio, ator e diretor do Grupo Galpão, e na criação dos figurinos, Dantas Suassuna, filho do escritor. 
 
A nova turnê de “Auto da compadecida, a ópera” teve estreia em Belém, também com ingressos esgotados. Depois de Belo Horizonte, o grupo parte para Manaus e, em seguida,  Rio de Janeiro, onde se apresenta na praia de Copacabana. (GM)
 
“ROTORQUESTRA DE LIQUIDIFICAFU: PATO FU E ORQUESTRA OURO PRETO”

Show gratuito, neste domingo (11/6), às 18h, na Praça da Liberdade. 

“AUTO DA COMPADECIDA, A ÓPERA”

Apresentações nesta terça (13/6) e quarta, às 20h30, no Grande Teatro do Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro). Ingressos à venda no site Eventim e na bilheteria do teatro. Plateia I: R$ 80, Plateia II: R$ 60 e Plateia Superior: R$ 40.