A apresentadora Ana Maria Braga relembrou nesta quinta-feira (15/6) um evento marcante de sua carreira: o atropelamento que sofreu em 2013 por um carro autônomo chamado IARA, desenvolvido por estudantes da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). A apresentadora recordou o incidente enquanto falava sobre um teste de ônibus sem motorista no Rio Grande do Sul.
Ana Maria Braga contou como foi o acidente ocorrido nos estúdios Globo em 2013, quando apresentava o projeto de carro autônomo IARA. Durante a entrevista, o veículo foi desligado e, como estavam em uma rampa, acabou descendo e atingindo a apresentadora. Apesar do susto, ela não sofreu ferimentos graves, apenas sangramento na boca.
O carro autônomo IARA, cujo nome é uma sigla em inglês para Intelligent Autonomous Robotic Automobile (Veículo Robótico Autônomo Inteligente), foi desenvolvido na Ufes e ganhou destaque após o episódio envolvendo Ana Maria Braga. Desde então, a IARA já percorreu mais de 9 mil quilômetros e continua sendo aperfeiçoada e utilizada como objeto de estudo na universidade.
Alberto Ferreira de Souza, professor responsável pelo projeto, relembra o dia do incidente e a repercussão que o caso teve na mídia. Apesar do ocorrido, Ana Maria Braga manteve sua simpatia e preocupação com a equipe do projeto.
O professor destaca que, além da fama, a IARA contribuiu para a formação de diversos profissionais e gerou impacto na vida de muitos estudantes. O projeto resultou na criação de duas startups que, juntas, faturaram mais de R$ 8 milhões e empregaram mais de 30 pessoas em 2021.
Atualmente, a IARA continua no laboratório da Ufes, em Vitória, servindo como base para pesquisas e estudos na área de veículos autônomos e inteligência artificial. Segundo o professor Alberto, o veículo já rodou 9102,2 km, sendo mais da metade em modo autônomo, e participou de projetos importantes, como uma viagem autônoma de 74 km entre Vitória e Guarapari.
Outros projetos envolvendo a tecnologia de veículos autônomos também estão sendo desenvolvidos na Ufes, como o caminhão Automic Robotic Truck (ART), que foi testado pela primeira vez em 2021 e percorreu 3,5 quilômetros sem a intervenção de um motorista no campus de Goiabeiras, em Vitória.
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