O primeiro filme solo de The Flash, dirigido pelo renomado cineasta de terror Andy Muschietti, apresenta um herói instável e assombrado pelo destino de seus pais.
 
A mãe de Barry Allen, Nora (Maribel Verdú), é assassinada, e seu pai, Henry (Ron Livingston), enfrenta um julgamento que pode apontá-lo como responsável pelo crime.




 
Em meio a meta-humanos e uma Gotham City agitada, The Flash, interpretado por Ezra Miller, encara um desafio colossal em um hospital, demonstrando habilidades intelectuais e acrobáticas únicas. Essa cena, permeada de humor, indica um enredo inovador aguardado pelos fãs do personagem da DC Comics.

Diante de um futuro sombrio, Barry Allen, a identidade secreta do herói, decide manipular o espaço-tempo para mudar eventos passados. Conforme avança na trama, ele supera a barreira da luz e altera a própria estrutura atômica, fazendo moléculas de seu corpo atravessarem paredes.
 
 
Nessa realidade alternativa, Barry convive com outra versão de si mesmo, ainda sem poderes. A aventura no multiverso resulta em dois The Flash: um mais fraco, com rastro azul, e outro mais experiente, com rastro alaranjado.




 
 

O grande destaque do filme é a atuação de Ezra Miller, que demonstra uma excepcional habilidade interpretativa. Alguns personagens coadjuvantes, como a jornalista Iris West e a vilã interpretada por Antje Traue, deixam a desejar em expressividade.
 
No entanto, a interação de Barry com dois Batman distintos, vividos por Ben Affleck e Michael Keaton, é um acerto da trama, apesar da entrada questionável do último.
 

Os efeitos visuais são empregados de maneira equilibrada, dando espaço para o desenvolvimento das cicatrizes psicológicas do protagonista. O filme também traz momentos nostálgicos e geniais, como referências a clássicos como Frankestein e De volta para o futuro.
 
Apesar de algumas falhas ao abordar a Supergirl, a adaptação se destaca por momentos memoráveis, como um abraço icônico e uma cena cômica envolvendo Barry e um personagem embriagado.

compartilhe