A comédia “Ceguinho é a mãe”, com Geraldo Magela, volta ao cartaz em Belo Horizonte neste sábado (17/6), para celebrar seus 26 anos, iniciados quando o humorista decidiu usar o riso para desconstruir preconceitos e estereótipos associados aos cegos.
Com a forcinha do Jô
Também radialista, o mineiro iniciou sua carreira no teatro interpretando textos de amigos. Disposto a criar seu próprio espetáculo, Magela assumiu o apelido de “Ceguinho” e utilizou a sua história pessoal como chave para se tornar sucesso nos shows de humor. “Criei um desafio comigo mesmo. Falei: ‘Vou escrever um espetáculo todo com ideias minhas’”, relembra.A primeira coisa que fez foi criar o nome, inspirado, sempre com humor, na forma como ele era tratado socialmente. “Antigamente, ceguinho era um termo utilizado de maneira muito pejorativa. ‘Ceguinho é a mãe’ é o nome, porque era uma fala muito agressiva e eu quis mudar isso. Hoje já é diferente, o mundo mudou muito, muitas pessoas estão mais conscientes, mas acontece que alguém sempre acaba dando alguma gafe ou perguntando coisas desconfortáveis e toscas para nós”, explica.
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'Antigamente, ceguinho era um termo utilizado de maneira muito pejorativa. 'Ceguinho é a mãe' é o nome, porque era uma fala muito agressiva e eu quis mudar isso. Hoje já é diferente, o mundo mudou muito, muitas pessoas estão mais conscientes, mas alguém sempre acaba dando alguma gafe'
Geraldo Magela, humorista e ator
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