A comunidade artística brasileira está de luto pela morte da cartunista Carol Cospe Fogo, ocorrida no último domingo (9/7). Carol, cujo nome de batismo era Carolina de Andrade, tinha 40 anos e seu falecimento foi causado por uma parada cardíaca resultante de complicações de diabetes. A artista estava internada desde a quarta-feira anterior (5/7) em um hospital no bairro de Santa Efigênia, em Belo Horizonte, onde seu corpo foi cremado nesta terça-feira (11).



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Carol Cospe Fogo deixa um inestimável legado no mundo do cartum. Em 2019, ela fez história ao tornar-se a primeira mulher a conquistar o Troféu Angelo Agostini de melhor cartunista do Brasil. Suas criações, marcadas por traços provocativos, eram uma manifestação de indignação contra as injustiças sociais e ao mesmo tempo um tributo à diversidade e ao amor.

Renato Aroeira, outro renomado cartunista, resumiu bem a arte de Carol: 'O traço dela é muito gostoso, delicioso, fofinho, muito bonitinho e com uma carga que ela colocava ali. A combinação ficou explosiva'. A perda de Carol Cospe Fogo é sentida em todo o meio artístico, mas sua influência e contribuição para a arte do cartum certamente continuarão a ser celebradas.
 
 

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