Dez dias após a morte do cantor norte-americano Tony Bennett, aos 96 anos, a cantora Lady Gaga, 37, prestou sua homenagem ao amigo de longa data. Com ele, Gaga gravou discos, singles e até posou nua.

 

 

"Tony e eu tínhamos esse poder mágico. Nós nos transportamos para outra era, modernizamos a música juntos e demos a ela uma nova vida como um duo de cantores. Mas não era um ato. A nossa relação era muito real. Ele com certeza me ensinou sobre música, sobre a vida no showbiz, mas também me mostrou como manter o meu espírito elevado", começou.





 

No relato pelas redes sociais, Gaga chamou Bennett de um dos "maiores cantores e músicos do mundo" e contou mais sobre a parceria entre ambos.

 

"Embora houvesse cinco décadas entre nós, ele era meu amigo. Meu amigo verdadeiro e real. A nossa diferença de idade não importava -na verdade, isso deu a cada um de nós o que não tínhamos com a maioria das pessoas."

 

"Eu nunca vou me esquecer dessa experiência. Nunca vou esquecer Tony Bennett. Se eu puder dizer alguma coisa sobre isso ao mundo, eu diria não descontem nos mais velhos, não os deixem para trás quando as coisas mudarem", completou a cantora.

 

 

 

Em 2012, os dois gravaram uma versão de "Love is a Lamp", dando início a uma série de parcerias profissionais, sempre com muito carinho envolvido. Em 2014, os amigos lançaram "Cheek to Cheek", em que cantavam clássicos do jazz. O álbum alcançou o topo das paradas da Billboard na primeira semana de vendas, com 131 mil cópias vendidas. 





 

Em 2016, o artista divulgou ao mundo o diagnóstico de Alzheimer. Cinco anos depois, em 2021, Gaga e Bennett lançaram mais um álbum de duetos, "Love for Sale", quando a doença já o afetava consideravelmente. Gaga ficou especialmente emocionada quando Bennett lembrou (e citou) seu nome em um evento. Ela compartilhou esse momento no programa 60 Minutes da CBS.

 

"Eu quero que as pessoas saibam que, se tem alguém que você ama com Alzheimer, há uma maneira de se comunicar e tocar uma magia no coração que ainda está lá. E eu acho que cabe a nós questionarmos por qual maneiras podemos incentivar esses sentimentos", disse.

 

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