Ao Estado de Minas, a mineira conta que seu filho, Caio Leaf, 11 anos, é autista e os dois compartilham um enorme carinho pela artista. “Meu filho gosta muito da música ‘Firework’, ele fala que é o hino dele. Eu gosto muito de ‘Part of me’ e ‘Roar’”, afirma. Segundo ela, a viagem para Las Vegas foi um presente do marido, JP Sredzinski, 43, e do filho para seu aniversário, e incluíram o show da artista no roteiro.
Mas o presente acabou sendo melhor do que ela esperava, já que ela até dançou no palco com a cantora. Emanuela descreveu como toda experiência de subir no palco aconteceu. Segundo ela, antes de começar o show, Katy libera um QR Code para que o público possa fazer doações à sua fundação, “Firework Foundation”, que ajuda crianças carentes a terem acesso a artes nas escolas.
“Quando a gente estava esperando o show começar, meu marido foi comprar algo para meu filho comer. Apareceu um código na tela para as pessoas escanear e fazer uma doação para a fundação da Katy, que ajuda crianças a terem acesso a artes de escola secundária. Quando eu cheguei de imigrante nos Estados Unidos, foi um projeto como esse para ajudar crianças que não tinham muito dinheiro a terem acesso às artes que me ajudou a engajar com a comunidade aqui”, detalha.
A mineira fez uma doação de US$ 40 (cerca de R$ 190, na cotação atual do dólar) e entrou na disputa com o restante do público para subir no palco com a artista. “Falava lá que era tipo uma loteria”, diz. Ela, então, foi sorteada e teve seu momento com Katy Perry durante o show.
Katy Perry se surpreende
No palco, Katy fez algumas perguntas à Emanuela para conhecê-la melhor, como nome e de onde ela era. Ela contou à artista que é do Brasil e a surpreendeu, já que a cantora sempre demonstrou um enorme carinho pelos fãs brasileiros. Mais especificamente, a voz de “Teenage Dream” quis saber de qual parte do país ela veio e, ao ouvir “Minas Gerais”, a norte-americana repetiu em português.
Durante a conversa, Katy questiona: “Você doou pelo QR Code, achou que ganharia?”. E ela responde: “Não (risos)”. A artista continua: “Você está muito linda, parece que pertence ao palco.”
A cantora, então, questiona o que ela faz em Connecticut, e Emanuela explica que é vice-presidente de uma instituição, a The New American Dream Foundation, um centro de apoio ao imigrante, fundada pelos seus pais, e surpreende a diva pop, que a aplaude junto ao público. “Tem alguém no palco que é melhor que eu. Não acredito, isso é tão incrível. Não pode ser uma coincidência, porque você doou para a minha instituição. É tão legal. Você faz um ótimo trabalho, mas consegue fazer o ‘twerk’ (um estilo de dança)?”, questiona.
Emanuela explica que tem esclerose múltipla, mas que seu quadril consegue rebolar. As duas ensaiam alguns movimentos e a artista elogia: “Ela é boa”. Logo depois, durante a performance de “Swish Swish”, elas dominaram o palco com a dança.
“Foi incrível. Eu fiquei muito nervosa porque fiquei com medo da minha esclerose múltipla dar um ataque porque é muita emoção e isso é um pouco difícil para a gente. Mas ela cochichou no meu ouvido: ‘Faça pela sua fundação’. E isso me deu um gás. Eu dancei e terminei com um samba para representar o meu país também”, relata a mineira.
“Acho que a parte que mais me tocou foi a forma pessoal e íntima a maneira que ela se comunicou comigo. No final ela ainda deixou eu dar oi para meu marido e meu filho no palco, ela é incrível”, ressalta Emanuela.
No final, o público escolheu qual fã dançou melhor no palco e Emanuela venceu. "Primeiramente, você é uma pessoa incrível. Apesar de todos os obstáculos, você dominou o palco. Não consigo imaginar o que você faz pelas outras pessoas, é incrível", disse Katy, ao dar alguns produtos autografados à mineira.
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