O longa-metragem “Mussum, O filmis”, de Silvio Guindane, foi o grande vencedor do Festival de Cinema de Gramado, no sábado (19/8) à noite, levando seis Kikitos, incluindo a categoria de melhor filme.


Aílton Graça, que vive Mussum, recebeu o prêmio de melhor ator, enquanto melhor trilha musical ficou com Max de Castro. Também foram premiados os coadjuvantes Neusa Borges e Yuri Marçal. O troféu do júri popular também foi para o longa de Guindane.





O filme narra a trajetória de Antônio Carlos Bernardes Gomes muito além do Mussum que o grande público conhece, mostrando a infância pobre do artista, a carreira militar, a relação com a Mangueira, o sucesso com o grupo Originais do Samba, além de bastidores de “Os trapalhões”, humorístico em que contracenava com Renato Aragão, Zacarias (o mineiro Mauro Gonçalves) e Dedé Santana.


Ícone do humor nacional, Mussum morreu, em 1994, aos 53 anos, após complicações decorrentes de um transplante de coração.


O Festival de Gramado é um dos três principais eventos que promovem lançamentos do cinema brasileiro, ao lado da Mostra de Tiradentes e do Festival de Brasília.

Kikito para Petrus Cariry

Entre os outros vencedores em Gramado, Petrus Cariry foi agraciado por melhor direção e melhor fotografia, com o filme “Mais pesado é o céu”. Também recebeu o troféu de melhor montagem, prêmio que divide com Firmino Holanda. Este filme rendeu a Ana Luiza Rios o prêmio especial do júri.





O longa-metragem “Tia Virgínia”, de Fábio de Meira, recebeu o troféu da crítica, além de melhor atriz, para Vera Holtz; melhor roteiro, para Fábio Meira; melhor direção de arte, para Ana Mara Abreu; e melhor desenho de som, para Rubem Valdés.

 

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Nas premiações específicas para produções gaúchas, “Hamlet”, de Zeca Brito, se destacou com cinco vitórias. Levou os Kikitos de melhor filme, direção, montagem e fotografia, além de melhor ator, para Frederico Restori.

 

“Anhangabaú”, de Lufe Bollini, levou o prêmio de melhor longa-metragem documental.


A edição deste ano do Festival de Gramado foi surpreendida pela morte de Léa Garcia, na terça feira (15/8), aos 90 anos, depois de sofrer um infarto na cidade gaúcha.





 

A atriz receberia o Troféu Oscarito por sua contribuição ao cinema nacional. O prêmio foi recebido por seu filho, Marcelo, e completa os quatro Kikitos que Léa recebeu em vida.

 

PREMIADOS


LONGAS BRASILEIROS

Melhor Filme: “Mussum, o filmis”, de Silvio Guindane

Melhor direção: Petrus Cariry, por “Mais pesado é o céu”

Melhor ator: Aílton Graça, por “Mussum, O filmis”

Melhor atriz: Vera Holtz, por “Tia Virgínia”

Melhor Roteiro: Fábio Meira, por “Tia Virgínia”

Melhor Fotografia: Petrus Cariry, por “Mais pesado que o céu”

Melhor Montagem: Firmino Holanda e Petrus Cariry, por “Mais pesado que o céu”

Melhor Trilha Musical: Max de Castro, por “Mussum, O filmis”

Melhor Direção de Arte: Ana Mara Abreu, por “Tia Virgínia”

Melhor Atriz Coadjuvante: Neusa Borges, por “Mussum, o filmis”

Melhor Ator Coadjuvante: Yuri Marçal, por “Mussum, O filmis”

Melhor Desenho de Som: Rubem Valdés, por “Tia Virgínia”

Prêmio especial do júri: Ana Luiza Rios, de “Mais pesado é o céu”

Júri da Crítica: “Tia Virgínia”, de Fábio Meira

Júri Popular: “Mussum, o filmis”, de Silvio Guindane

LONGAS GAÚCHOS

Melhor filme: “Hamlet”, de Zeca Brito

Melhor direção: Zeca Brito, por “Hamlet”

Melhor ator: Frederico Restori, por “Hamlet”

Melhor atriz: Carol Martins, por “O acidente”

Melhor roteiro: Marcelo Ilha Bordin e Bruno Carboni, de “O acidente”

Melhor fotografia: Bruno Polidoro, Joba Migliorin, Lívia Pasqual e Zeca Brito, por “Hamlet”

Melhor trilha Musical: Rita Zart e Bruno Mad, por “Céu aberto”

Júri Popular: “Sobreviventes do Pampa”, de Rogério Rodrigues

LONGA DOCUMENTAL


Melhor Filme: “Anhangabaú”, de Lufe Bollini

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