A décima edição do Festival Sarará, realizada neste sábado (26/8), na Esplanada do Mineirão, começou com tropeço. Rico Dalasam, cujo show estava marcado para o início da tarde, teve problemas com o voo que o traria da Bahia para BH.
O jovem talento local Kaike, que faria uma participação especial, assumiu o protagonismo e cobriu a lacuna. A programação seguiu nos palcos gêmeos, montados lado a lado, onde as atrações principais se alternavam, num ritmo que acabou gerando atraso.
A Fat Family começou sua apresentação no palco Jameson, quase às 17h, horário em que a atração seguinte, Jorge Aragão, já deveria estar comendo seu show no palco Amstel. O grupo, que está retornando de um hiato, agora como um trio, entregou uma mistura dançante de soul, disco, gospel e ritmos afins, mas não chegou a empolgar muito a plateia.
Clube da sofrência
Johnny Hooker, que tocou antes, sim, conseguiu causar comoção com seu "Clube da sofrência", show em que homenageia Marília Mendonça e outros bastiões da dor de cotovelo.
O clima romântico tomou conta do ar durante sua apresentação, mas sem prejuízo da pegada roqueira que é também uma marca de seu trabalho. Em boa parte do show, o público cantou junto às músicas do artista pernambucano e principalmente os sucessos da cantora homenageada, para quem, a todo momento, Hooker pedia um "viva".
Diversidade
Com estrutura bem menor, mas com som potente, o palco Paredão, dedicado ao funk, o rap e o trap, reunia, por volta das 17h, algumas centenas de pessoas que, de mãos erguidas, acompanhavam a apresentação de Leall. A tarde transcorreu tranquila, com toda a estrutura do Sarará funcionando bem. É sim, como era o desejo é a expectativa da organização, a diversidade deu o tom.
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