Cena da animação Chef Jack: O cozinheiro aventureiro

Animação mineira 'Chef Jack: O cozinheiro aventureiro' aproxima o público infantil do universo da gastronomia

Sony Pictures

 

Em 5 de setembro, será anunciada a produção brasileira que vai tentar uma vaga para disputar a categoria de Melhor filme internacional do Oscar 2024. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas anunciará a lista dos selecionados uma semana depois, em Los Angeles.


Vinte e oito longas-metragens foram habilitados pela Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais. Entre eles está “Chef Jack: O cozinheiro aventureiro”, animação do diretor mineiro Guilherme Fiuza que leva o universo da gastronomia ao público infantil.


Estão presentes na lista “Retratos fantasmas”, de Kleber Mendonça Filho, e “Medusa”, de Anita Rocha da Silveira, produções que vêm se destacando em festivais no exterior.

 

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'Marte Um'

Ano passado, o longa mineiro “Marte Um”, de Gabriel Martins, foi escolhido para representar o país no Oscar 2023. Ficou fora da disputa, mas chamou a atenção e cumpre carreira internacional.


“Angela”, longa de Hugo Prata, não é um filme mineiro, mas conta a história da socialite belo-horizontina Angela Diniz, assassinada pelo companheiro Doca Street em 1976. O crime mobilizou a opinião pública do país em torno do feminicídio.
Feministas questionaram a tese da “legítima defesa da honra” em que se baseou a defesa do assassino. Em agosto deste ano, o Supremo Tribunal Federal considerou esta tese inconstitucional.


Os selecionados são “A primeira morte de Joana”, de Cristiane Oliveira; “Angela”, de Hugo Prata; “Chef Jack: O cozinheiro aventureiro”, de Guilherme Fiuza; “Elis & Tom, só tinha de ser com você”, de Roberto de Oliveira; “Estranho caminho”, de Guto Parente; “Jair Rodrigues – Deixa que digam”, de Rubens Rewald; “Mais pesado é o céu”, de Petrus Cariry; “Medusa”, de Anita Rocha da Silveira; “Ninguém é de ninguém”, de Wagner de Assis; “Noites alienígenas”, de Sergio de Carvalho; “Nosso sonho”, de Eduardo Albergaria; “O alecrim e o sonho”, de Valerio Fonseca; “O espaço infinito”, de Leo Bello; e “O faixa preta – A verdadeira história de Fernardo Tererê”, de Caco Souza.


Também estão na lista “O homem cordial”, de Ibere Carvalho; “O mestre da fumaça”, de André Sigwalt e Augusto Soare; “O rio do desejo”, de Sergio Machado; “Pedágio”, de Carolina Markowicz, “Perdida”, de Luiza Shelling Tubaldini; “Perlimps”, de Alê Abreu; “Raquel 1:1”, de Mariana Bastos; “Regra 34”, de Julia Murat; “Retratos fantasmas”, de Kleber Mendonça Filho; “Segundo tempo”, de Rubens Rewald; “Sinfonia de um homem comum”, de José Joffily; “Tia Virginia”, de Fabio Meira; “Tração”, de André Luís; e “Urubus”, de Claudio Borrelli.

 

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Comissão julgadora

A comissão da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais encarregada de selecionar as produções é presidida por Ilda Santiago. Compõem o grupo Affonso Beato, Alessandra Krueger, Andre Carreira, Ane Siderman, Carlos Alberto Mattos, Cecilia Amado, Clarisse Goulart, Cristiana Rodrigues Cunha, Diane Maia, Estevão Ciavatta, Fernanda Parrado, Gabriel Martins, Hsu Chien, João Vieira Jr., Magali Wistefelt, Michel Tikhomiroff, Plínio Profeta, Renato Barbieri, Sol Moraes, Tatiana Carvalho Costa, Virginia Cavendish e Walter Lima Junior.